Empresas que aplicam a governança de dados conseguem desenvolver inteligência de negócio, tomar decisões mais acertadas e atuar em prol da sua sustentabilidade.
A aplicação da governança de dados, no entanto, é desafiadora. Requer dos líderes uma mudança de cultura, adoção de boas práticas, comprometimento de todos os stakeholders e, em muitos casos, o uso de soluções de Inteligência Artificial pode acelerar o processo
Neste artigo, explicamos o que é governança de dados e sustentabilidade, qual sua importância para o crescimento das empresas, e quais boas práticas seguir na implementação. Mostramos também, como uma plataforma de ciência de dados e IA como o DHuO Data pode ajudar na governança.
O que é governança de dados e qual sua importância?
A governança de dados é um conceito moderno que trata de gerenciar toda a vida útil dos dados, desde a coleta até a geração de insights para a tomada de decisão.
Diariamente é comum que as empresas se depararem com um grande volume de dados sensíveis e críticos, o que torna urgente saber utilizá-los corretamente e de forma responsável.
No estudo Rethink Data, realizado pela Seagate, com mais de 1500 participantes em todo o mundo, aponta que um dos maiores problemas dos times está na falta de uso dos dados. Cerca de 68% dos dados não são utilizados, embora a empresa mantenha eles na base e continue pagando pelo armazenamento.
Os dados podem ser verdadeiros aliados em uma tomada de decisão estratégica, sendo responsáveis por direcionar o foco e os investimentos de uma empresa para o topo. No entanto, líderes de negócio precisam saber quais devem ser utilizados e, principalmente, qual a melhor forma de trabalhá-los. E, nesse quesito, a Inteligência Artificial pode ajudar.
Sem governança, a empresa corre o risco de:
• Ter informações sigilosas vazadas:isso pode ser resultado da adoção de medidas inadequadas de segurança da informação, como controle de acesso insuficiente, ausência de criptografia adequada ou falhas na proteção de sistemas.
• Prejudicar o relacionamento entre colaboradores: sem uma estratégia de governança efetiva, a empresa pode não estabelecer políticas claras de uso e compartilhamento de informações internamente. Gerando mal-entendidos, desconfiança e conflitos entre os colaboradores, prejudicando assim o ambiente de trabalho como um todo.
• Afetar a tomada de decisão: a governança envolve a coleta, organização e análise de dados. Sem a definição de processos e boas práticas neste sentido é possível que a empresa tenha dificuldades em obter dados confiáveis e relevantes para embasar suas decisões estratégicas.
• Deteriorar a imagem corporativa para os investidores: corporações que sofrem incidentes de segurança, violações de privacidade ou falta de conformidade com regulamentos relevantes, geram insegurança aos stakeholders e investidores, prejudicando a reputação e a capacidade de atrair aportes.
• Enfrentar problemas com a conformidade regulatória de dados: a falta de governança adequada pode resultar em não conformidade, acarretando em multas e sanções legais, além de danos à reputação da empresa.
Fora isso, vale mencionar que a falta de governança também prejudica a sustentabilidade da empresa, algo que está diretamente relacionado à sua capacidade de atuar a longo prazo e atender às necessidades das gerações futuras.
Vantagens para sustentabilidade e ESG
Empresas que realizam uma governança forte sabem usar os dados a favor dos negócios. São capazes de identificar onde se concentram os gargalos, qual a melhor forma de resolver problemas sistêmicos e o que aprimorar em seus produtos, processos e serviços.
Essa inteligência contribui para a melhoria contínua, o que não só favorece os resultados do presente, mas também dos próximos anos.
Além disso, a governança de dados garante outras vantagens que precisam ser consideradas. No quesito sustentabilidade e ESG (governança ambiental, social e corporativa), por exemplo, esses benefícios envolvem:
• Gestão de riscos mais eficiente: contribuindo para a companhia obter previsibilidade e estabilidade a respeito dos riscos;
• Melhora no controle de custos: proporcionando maior lucratividade;
• Garantia de conformidade e qualidade: beneficiando a reputação e a permanência da empresa no mercado.
Uma governança forte também contribui para o aumento da segurança de dados, impedindo que a empresa enfrente problemas ligados a perdas, vazamentos e acessos indevidos. O que afeta todos os stakeholders, inclusive ela mesma.
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Transparência e responsabilidade na gestão de dados
A transparência está relacionada à clareza, objetividade e acessibilidade de dados, e é um dos pilares da governança de dados. Primeiro porque a transparência cria uma comunicação aberta entre os envolvidos, e segundo porque reforça o compromisso que a empresa tem em usar dados de forma ética e responsável.
Como mencionado, o acesso e o uso das informações podem levar empresas para o topo. Mas é preciso cautela. O manuseio indevido de dados críticos e sensíveis pode ocasionar penalidades, reclamações de consumidores, prejudicar a reputação e credibilidade da marca, entre outros problemas.
A falta de transparência e responsabilidade acerca do uso das informações também afeta a imagem da empresa perante os investidores, que podem abandoná-la por não enxergarem um futuro promissor para os negócios.
Benefícios da governança de dados para a imagem corporativa
Por meio de uma gestão de dados ética e transparente, a empresa consegue mostrar ao mercado o seu comprometimento em usar as informações com responsabilidade.
Isso faz com que melhore a sua imagem corporativa, aumentando a confiança que as pessoas têm sobre seus produtos, serviços e processos.
Essa melhoria também influencia na atração de potenciais clientes e investidores, que passam a gerar mais resultados e lucros, e contribui para a empresa se destacar em seu nicho de atuação.
Melhores práticas de implementação
Implementar um projeto de governança de dados de sucesso exige o comprometimento de todas as partes, dos líderes aos liderados, todos devem entender sua importância.
Com isso, fica mais clara a participação e função de cada um no todo, possibilitando que a empresa implemente boas práticas para o sucesso da estratégia.
Abaixo selecionamos as melhores práticas de implementação. Confira!
• Deve-se criar um comitê de governança: essa equipe será responsável ainda por criar políticas de manuseio e uso consciente dos dados, bem como garantir que todos os stakeholders estejam comprometidos com a governança;
• É necessário definir um planejamento estratégico, que determinará como a governança deverá ser executada no momento presente e no futuro, e quais departamentos estarão envolvidos;
• Também é preciso estabelecer quais dados serão coletados, mantidos e descartados, de modo que a empresa preserve em sua base apenas o que faz sentido às estratégias;
• Deve-se ainda investir em segurança da informação para que os dados sejam armazenados em um local seguro e sejam acessíveis apenas por pessoal autorizado;
• Além do planejamento estratégico, será necessário também fazer um planejamento do custo de armazenamento, a fim de impedir surpresas no orçamento;
• Será preciso ainda avaliar e monitorar o uso dos dados, a fim de identificar gargalos e necessidades de melhorias na governança. Para isso, pode-se contar com ferramentas de ciência de dados e IA, que concentram dados e entregam uma visão abrangente sobre eles.
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O DHuo Data é uma plataforma que conecta ciência de dados e IA desenvolvida pela Engineering, e permite aos usuários:
• Coletar dados a partir de mais de 300 tipos de conectores;
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• Explorar dados em uma interface visual e intuitiva;
• Combinar ou separar dados conforme a necessidade da sua análise;
• Construir um pipeline de dados que garanta o sucesso das avaliações;
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