Arquitetura de microsserviços e sistemas monolíticos: qual a diferença?

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Flexibilidade, estabilidade e escala são alguns dos fatores que são considerados durante o desenvolvimento de uma aplicação. Por isso, é importante discutir e comparar as possibilidades. Pois, afinal de contas, é melhor optar pela arquitetura de microsserviços ou construir um sistema monolítico do zero? 

Em nossa visão, essa é uma resposta determinante, porque é responsável por definir como será o desenvolvimento, a evolução e a manutenção do sistema. Por isso, elaboramos este post! Aqui, você entenderá o que são essas estruturas e, assim, saberá identificar o modelo mais adequado para as suas aplicações. Acompanhe! 

O que são arquiteturas de microsserviços e sistemas monolíticos?

Uma arquitetura de microsserviços é uma aplicação em que grande parte de suas funcionalidades são desacopladas e acontecem por meio de serviços de terceiros. Por exemplo, o módulo de pagamento é feito por meio da API de uma PaaS (Payment as a Service), e o mesmo acontece com a análise dos dados, a autenticação dos usuários e por aí em diante.

De maneira bastante prática e essencial, isso é uma arquitetura de microsserviços — uma aplicação composta por uma série de módulos de funcionalidades e recursos de outras empresas e tecnologias, o que pode resultar em uma codebase composta por muitas linguagens de programação. 

Por outro lado, existem os sistemas monolíticos, que, como sugere o nome, são arquiteturas que prezam a integridade uniforme em toda a aplicação. Em vez de “terceirizar” soluções, funcionalidades e recursos de outras empresas, um sistema monolítico cria do zero os seus próprios módulos de serviços. 

Quais as diferenças entre as arquiteturas de microsserviços e os sistemas monolíticos?

Como você pode ver, essas infraestruturas adotam abordagens contrárias para a solução de um mesmo problema. No entanto, existem diferenças cruciais que devem ser consideradas ao escolher uma direção. Acompanhe!

Governança

Por ser estruturada em um único código, a arquitetura monolítica pode ser mais vulnerável do que a arquitetura de microsserviços. Em um sistema monolítico, a quebra de uma das funções pode inutilizar a aplicação por completo, enquanto a arquitetura de microsserviços permite o isolamento do problema no módulo afetado, sem propagá-lo para os demais.

Custos

Geralmente, as arquiteturas de microsserviços tem um custo de manutenção mais elevado do que os sistemas monolíticos. Afinal, existem muitas soluções no mercado que trabalham sob o modelo XaaS (X as a Service), com cobrança sob demanda e proporcional ao uso. Sem dúvidas, é um caminho de maior comodidade, mas com um custo consideravelmente maior.

Escalabilidade

A arquitetura de microsserviços é sensacional nesse aspecto, pois é feita para escalar. Com a compartimentalização dos módulos e com o apoio das tecnologias contratadas para cada serviço, é muito fácil evoluir proporcionalmente ao crescimento. Em uma estrutura monolítica, essa rotina de ajustes e microgerenciamento é feita pelos próprios mantenedores do código. 

Implementação

Em termos de velocidade de desenvolvimento, a arquitetura de microsserviços costuma apresentar um tempo muito menor do que os sistemas monolíticos. Isso ocorre porque, com os microsserviços, você não precisa criar tudo do zero, pois basta importar os módulos e APIs para a codebase da sua aplicação, com a confiabilidade de que são soluções testadas, eficientes e seguras. 

Naturalmente, há um custo para essa comodidade, que é manifestado na contratação desses serviços. Então, em termos de velocidade de implementação, a arquitetura de microsserviços é melhor. Mas, quanto ao custo de implementação, a arquitetura monolítica é mais acessível, pois a própria empresa constrói os módulos de serviços. 

Complexidade

Já a complexidade, assim como outros fatores, varia em função do tamanho da aplicação e da composição da sua equipe. Em aplicações gigantescas, mantidas por grandes equipes, já é esperado lidar com uma série de linguagens de programação, protocolos e certificações diferentes — o que justifica uma equipe volumosa para cuidar de tudo. 

Por outro lado, a criação de um sistema monolítico permite um estilo mais consistente na arquitetura da aplicação, não apenas pelo menor número de linguagens utilizadas (quando não apenas uma), mas também pela maior autoridade e governança sobre tudo que está no código — o que pode ser entendido como uma opção de menor complexidade. 

Como você pôde ver, existem prós e contras inerentes a cada opção. O importante é identificar aquela que seja mais compatível com as expectativas da sua aplicação, sobretudo em aspectos como escala, complexidade, custos e manutenção.

Agora que você sabe diferenciar as arquiteturas de microsserviços dos sistemas monolíticos, aproveite para garantir a sua atualização. Para isso, basta seguir as nossas páginas nas redes sociais — nós estamos no Facebook, Instagram, LinkedIn, Twitter e YouTube.

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