Testes de API: melhores práticas e ferramentas para garantir a qualidade das suas integrações

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É responsabilidade da empresa, em modelo DevOps, assegurar a qualidade, confiabilidade e segurança das integrações. Veja como testar API e qual a importância de aplicar os testes.

Para avaliar se as APIs atendem às expectativas em relação à funcionalidade, desempenho, confiabilidade e segurança, o time de QA  precisa testá-las com a intenção de encontrar bugs e outros problemas inesperados.

A pirâmide de testes é uma estrutura usada para definir os níveis de testes e a quantidade adequada deles a ser aplicada. No topo da pirâmide estão os testes de ponta a ponta (end to end ou e2e), cujo objetivo é replicar o comportamento do usuário final nas aplicações. 

Na base encontram-se os testes de unidade, que avaliam o correto funcionamento das menores unidades de código testáveis da aplicação. E entre essas camadas situam-se os testes de integração, que têm que tem como propósito, verificar o comportamento dos componentes em conjunto

No artigo explicamos qual é a melhor forma de aplicar testes de API e como acelerar a validação e detecção dos erros em APIs por meio de API Managers. Acompanhe! 

Importância dos testes de API

As APIs utilizam protocolos e padrões muitas vezes desconhecidos, mas que são necessários para a comunicação harmoniosa entre plataformas, aplicações e sistemas.  

Portanto, para a abordagem DevOps, é importante aplicar testes em API para assegurar que a troca de informações entre as tecnologias esteja ocorrendo de forma correta e segura, impedindo que produtos instáveis ou até mesmo perigosos sejam entregues aos usuários.

Como as chamadas APIs representam 83% de todo o tráfego web, segundo o relatório “State of the Internet“, da Akamai, testá-las precisa fazer parte da rotina da empresa. Afinal, a ausência desses testes pode prejudicar o funcionamento de softwares, inclusive atrasar o lançamento de novos produtos. 

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Quais são os tipos de teste de API

Existem caminhos felizes e cenários de exceção para avaliar e aplicar cada tipo de teste. Atualmente, temos:

  • Testes funcionais: testam as diferentes funcionalidades presentes no código-base das APIs;
  • Testes de comportamento: focam em testar as interfaces das aplicações;
  • Smoke teste: verificam as funcionalidades básicas da aplicação a partir de um conjunto mínimo de testes. 

A maioria desses tipos de testes é realizada em diferentes etapas da pirâmide de testes, e não somente da seara de API. Está tudo conectado.

Desafios de testar API

Instalar uma cultura de testar API é importante para garantir o funcionamento contínuo de todas as aplicações. No entanto, as equipes podem se deparar com uma série de desafios ao realizar os testes, prejudicando a implementação dessa cultura. 

Esses desafios são:

  • Superar a fase de configuração: a configuração inicial é um processo que requer dedicação e tempo para criar toda a infraestrutura de testes. Sem motivação, é possível que as equipes cometam erros e equívocos durante a criação da infraestrutura;
  • Gerenciar volume de dados de teste: APIs com múltiplos parâmetros exigem uma quantidade significativa de informações. Sem controle sobre esses dados, é impossível garantir testes eficazes;
  • Ter clareza dos objetivos: os testes de governança são cruciais para proteger a infraestrutura contra possíveis riscos. Se a equipe não tiver clareza sobre o que espera obter ao testar as APIs, os testes de governança podem ficar fora da lista de testes;
  • Aplicar testes de caos corretamente: testes de caos ajudam a identificar falhas e evitar quaisquer interrupções indesejadas nas aplicações. Para obter métricas relevantes acerca deles, é preciso seguir etapas, como:  verificar o funcionamento em estado estacionário, assegurar sua continuidade, testar o impacto mínimo nos usuários e avaliar o comportamento sob estresse.

Melhores práticas para realizar os testes de API

Embora testar APIs apresente alguns desafios, as equipes podem superar esses e outros obstáculos ao seguirem as práticas abaixo:

  • Verificar as funcionalidades e arquitetura da API: é importante avaliar se as funcionalidades da API foram desenvolvidas segundo as especificações de protocolo e de negócio, e se a arquitetura se comporta conforme essas especificações;
  • Analisar o tempo de resposta: deve-se avaliar o tempo que a API demora para responder, identificando se ela consegue suportar um grande volume de requisições ao mesmo tempo ou não;
  • Validar a segurança da API: também é necessário observar como os dados são transitados e armazenados, além de verificar as permissões de usuários. Isso serve para identificar as vulnerabilidades mais latentes e compreender o status de segurança da API;
  • Investigar a capacidade de integração: é importante ainda avaliar se a API é de fácil integração ou se apresenta problemas de compatibilidade com outros sistemas. Além disso, é necessário manter uma documentação completa e atualizada sobre elas;
  • Priorizar as APIs menores: deve-se também priorizar a aplicação de testes em APIs menores, a fim de que as equipes adquiram mais conhecimento e confiança para testar as maiores e mantenham uma cultura voltada para a realização dessas avaliações.

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Como testar API de forma eficiente

Existem três etapas que precisam ser cumpridas pelas equipes, caso o objetivo seja ter sucesso na aplicação dos testes. São elas:

1- Compreender a comunicação entre API e software

Deve-se entender como funciona a comunicação entre as aplicações e o software, já que a linguagem se baseia em “métodos” e “requisições”. A falta de entendimento pode resultar na aplicação errada dos testes, bem como na estruturação do documento sobre a API. 

2- Fazer a documentação da API

Os times também precisam elaborar uma documentação completa sobre suas APIs, especificando todas as características (funções, classes, tipos de retorno e argumentos) e a forma como cada API deve ser usada e integrada à solução.

3- Escolher a ferramenta para aplicação dos testes

Por último, é importante também escolher uma ferramenta que permite fazer a aplicação dos testes, e possibilite acompanhar todas as etapas do ciclo de vida das APIs. 

Automação: acelerando a validação e detecção de erros

Estudos recentes apontam que há muito a ser feito para os profissionais conseguirem dominar o universo das APIs

Equipes que…

  • Não realizam inventários de suas aplicações
  • Não mantêm as informações atualizadas
  • Não sabem quem são os responsáveis pela API
  • E executam a gestão manual de sistemas e aplicações

… estão mais suscetíveis a enfrentar falhas e erros futuros. 

Para dominar o universo das APIs, é necessário que as equipes recorram à automação porque, ao automatizar testes de API e aprimorar seu controle, os profissionais são capazes de acelerar a validação e detecção de erros e garantir o funcionamento contínuo de toda a infraestrutura.  

Introdução ao DHuO API 

O uso inteligente das APIs permite que as empresas potencializem seus negócios, criando soluções inovadoras mais rapidamente. Os times desempenham um papel muito importante nessa jornada, garantindo que as APIs e as integrações estejam prontas para atender às expectativas.

O gerenciamento de API é uma prática que permite o monitoramento de todo o ciclo de vida das integrações, ajudando os profissionais a assegurar que as APIs atendam às diferentes necessidades de negócio

O DHuO API é uma ferramenta desenvolvida especialmente para esse controle, capaz de proporcionar uma visão holística sobre todas as APIs e aplicações. Por meio da tecnologia, as equipes podem obter uma abordagem modular e escalável para o desenvolvimento de APIs. 

Garanta mais controle sobre suas APIs e ajude sua equipe a avançar mais rápido. Conheça o DHuO API!  

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