Arquitetura de pipeline de dados: Da coleta à análise de informações

6 minutos para ler

Pipelines de dados são elementos indispensáveis para as empresas que possuem uma cultura Data-Driven (orientada por dados). Eles garantem um fluxo de dados confiável, o que não só contribui para os projetos de ciência de dados, como para a inteligência de negócios.

No artigo de hoje, explicaremos o que é pipeline de dados, quais são os principais tipos e quais práticas recomendamos para a construção de um pipeline eficiente. Acompanhe!

O que é pipeline de dados?

O pipeline de dados nada mais é do que um conjunto de etapas sequenciais que permite a movimentação deles desde um ponto de origem para um ponto de destino. 

O objetivo do pipeline é facilitar o fluxo contínuo das informações, fornecendo uma estrutura sólida e confiável para que os profissionais consigam lidar com grandes volumes de dados e gerar insights valiosos para a tomada de decisões. 

E arquitetura de pipeline de dados?

Já a arquitetura de pipeline de dados é um termo que usamos para definir a estrutura do sistema que gerencia o fluxo de dados. Os principais componentes dessa arquitetura incluem:

Tipos de pipeline de dados

Existem dois tipos principais de pipelines de dados que podemos usar: o pipeline em lote e o pipeline em fluxo.

Pipeline de processamento em lote (Batch) 

O pipeline em lote movimenta um grande volume de dados para um repositório durante um período de tempo determinado. Essa movimentação é realizada, na maioria das vezes, fora de horários comerciais, para que as operações rotineiras de trabalho não sejam impactadas. 

O processamento em lote é recomendado quando não existe necessidade imediata de analisar um conjunto de informações. 

Pipeline de processamento em fluxo (streaming) 

O pipeline em fluxo é recomendado em situações nas quais existe a necessidade de lidar com grandes volumes de dados de forma contínua. Por exemplo, na rotina de empresas que trabalham com transações financeiras, streaming de mídia, redes sociais e IoT. 

No pipeline de fluxo, os eventos de dados são processados imediatamente após a sua ocorrência, o que resulta em menor latência em comparação com sistemas em lote. No entanto, esse tipo de pipeline de dados é considerado menos confiável, pois pode ocorrer descartes involuntários de mensagens ou atrasos significativos na fila de processamento.

Desvendando a arquitetura de pipeline de dados

Como mencionamos, uma arquitetura de pipeline de dados integra diversos tipos de componentes, como coleta e ingestão de dados, processamento, transformação, análise e visualização de dados. A seguir, entenderemos melhor cada um deles.

Coleta e ingestão de dados

As etapas de coleta e ingestão de dados são responsáveis por trazer as informações para dentro do pipeline. Nesta etapa, há o aproveitamento de ferramentas, como o Striim, para estabelecer conexões com várias fontes de dados em uma variedade de protocolos. 

Processamento e transformação

O processamento de dados é a camada na qual os transformamos para consumo. O processamento pode variar dependendo da arquitetura de pipeline de cada empresa, podendo ser realizado antes ou depois do armazenamento dos dados.

Análise e visualização

Na camada de análise, são extraídos insights significativos a partir dos dados armazenados. Aqui, podemos recorrer a diferentes ferramentas e tecnologias para conduzir análises descritivas, preditivas e estatísticas, a fim de identificar padrões e tendências nos dados. 

A visualização de dados, por sua vez, é a camada de arquitetura de pipeline de dados, na qual as informações são transformadas visualmente em tabelas e gráficos. Esta etapa é muito importante para que os analistas possam entender e interpretar os dados.

LEIA TAMBÉM | Estruturas de dados: o que são e quais as mais relevantes?

Práticas recomendadas de arquitetura de pipeline de dados

Sempre que os profissionais de dados estruturam uma arquitetura de pipeline de dados, é recomendada a aplicação de algumas boas práticas. São elas: 

1. Aplicar testes regularmente: o que vai ajudar a detectar problemas antes que eles se tornem críticos e garantir a confiabilidade de todos os dados.

2. Assegurar a qualidade dos dados na entrada: dica para evitar que informações indevidas ou de baixa qualidade entrem no pipeline de dados e prejudiquem o processamento e a transformação deles.

3. Definir as fontes de dados: ação necessária para garantir que os processos de coleta e ingestão de dados sejam bem projetados e, também, para garantir que o pipeline seja capaz de lidar com um grande volume de informações.

4. Escolher o processamento correto: o que vai ajudar a assegurar a disponibilidade dos dados e, também, a otimizar os custos e o desempenho do sistema.

5. Garantir redundância de dados: prática importante para minimizar o tempo de inatividade do sistema em casos de falhas ou perda de dados.

6. Implementar a prática de monitoramento: necessária para garantir a identificação rápida de problemas e reduzir o tempo de inatividade ou imprecisões dos nossos dados. 

7. Manter a linhagem de dados: com isso, conseguimos melhorar a confiabilidade das informações no pipeline de dados e assegurar o entendimento sobre o contexto e as limitações dos nossos dados.

8. Optar pela modularidade: prática importante para que o pipeline possa ser adaptado, conforme necessidade.

9. Priorizar pela escalabilidade: o que vai ajudar a lidar com volumes de dados, conforme eles aumentam ou novas fontes de dados são adicionadas.

10. Reforçar a segurança: ação necessária para impedir o acesso não autorizado aos dados, protegê-los contra violações e garantir a conformidade normativa das informações.

Conte com a melhor ferramenta para estruturar seu pipeline de dados

Construir pipelines é considerado um desafio porque é preciso lidar com um grande volume de dados, que podem vir de diversas fontes e em diferentes formatos, como dados estruturados, semiestruturados e não estruturados. 

Além disso, precisamos garantir a qualidade dos dados ao longo de todo o pipeline para evitar análises equivocadas que podem prejudicar a tomada de decisão.

Para superar os desafios na estruturação do pipeline de dados, o ideal é que os profissionais tenham acesso a uma ferramenta desenvolvida justamente para simplificar a jornada dos dados, como é o caso do DHuO Data.

Com o DHuO Data, você pode:

  • Coletar dados a partir de mais de 300 tipos de conectores e começar a criar pipelines de dados eficientes;
  • Preparar, combinar ou separar conjuntos de dados conforme a necessidade das análises;​
  • Comunicar visualmente o que os dados revelam, e reduzir vieses nas análises e tomada de decisões.

Conte com uma ferramenta que simplifica a estruturação de pipelines e transforma dados brutos em decisões inteligentes. Conheça mais sobre o DHuO Data!

5/5 - (1 avaliações)

Compartilhe !

Twitter
Posts relacionados

Deixe um comentário

Conecte-se conosco. Estamos aqui para ajudar.

Solicite uma demonstração gratuita

Preencha o formulário ao lado para saber mais.


    * Todos os campos são obrigatórios


    Termos e condições de privacidade