Observabilidade aplicada em sistemas: Principais conceitos e importância

Observabilidade ou observability é uma prática que ajuda a garantir a integridade de sistemas e aplicações. Hoje vamos entender mais sobre ela! 

A Pesquisa de Observabilidade 2024 trouxe insights valiosos a respeito do termo observabilidade. 

Os dados mostram que 79% das empresas entrevistadas — com a observabilidade aplicada em seus projetos — foram capazes de melhorar o seu desempenho significativamente, além de economizar tempo e recursos. 

A pesquisa também identificou que 70% das equipes utilizam, atualmente, quatro ou mais tecnologias de observabilidade, com o intuito de acelerar a identificação de problemas em seus sistemas e aplicações.

Embora as práticas de observabilidade ainda estejam amadurecendo, é cada vez mais perceptível que a sua aplicação é urgente para garantirmos produtos de software mais efetivos e com qualidade. 

Hoje entenderemos mais sobre o que é observabilidade, qual sua importância e como o DhuO API Plus pode contribuir para essa prática!

Observabilidade ou Observability: o que é?

A observabilidade é um termo dentro da engenharia de software que se refere à capacidade de medir, monitorar e entender o comportamento interno de um sistema ou aplicação.

Essa capacidade é obtida a partir dos dados, que nada mais são que as informações que os próprios sistemas e as aplicações produziram (produzem). 

O objetivo da observabilidade aplicada é assegurar que os profissionais tenham uma visão holística sobre a integridade de sistemas e aplicações, e, em cima disso, possam atuar rapidamente para a resolução de problemas. 

Quais são os pilares da Observabilidade

Para que uma empresa consiga aplicar a Observabilidade, é necessário que ela cumpra seis pilares: coleta de dados, armazenamento e processamento, visualização, monitoramento, rastreamento e diagnóstico e correlação de dados.

Abaixo vamos entender mais sobre eles!

1- Coleta de dados

É responsável pela captação das informações que o sistema ou a aplicação produziu (e produz) dentro do seu ciclo de vida. Esses dados podem ser logs, métricas, rastreamento, comunicação com componentes, entre outros tipos.

2- Armazenamento e processamento

O grande volume de dados coletados exige preparação (para transformá-los em um formato processável e relevante) e uma análise posterior. Nesse caso, é crucial que a equipe tenha um local apropriado para armazenar e processar essas informações.

3- Visualização

A capacidade de compreender o estado atual do sistema ou aplicação requer que a apresentação dos dados seja a mais clara e intuitiva possível. Do contrário, o trabalho dos profissionais pode se tornar ineficiente, retardando a identificação e resolução de problemas.

4- Monitoramento

Consiste na geração de relatórios e no acompanhamento de métricas que demonstram a saúde atual das tecnologias. Esse pilar assegura que problemas no sistema ou na aplicação sejam identificados antes de se tornarem críticos e prejudiciais.

5- Rastreamento e diagnóstico

Para identificar gargalos e solucionar os problemas de desempenho, será preciso que os times também rastreiem o fluxo de uma solicitação ou operação, além de elaborar um diagnóstico detalhado sobre o problema.

6- Correlação de dados

O funcionamento e a escalabilidade dos sistemas e aplicações dependem da integração entre vários componentes e dados. É importante, portanto, relacionar os eventos aparentemente desconectados para entender e chegar até a raiz dos problemas.

Importância da Observabilidade para manutenção de sistemas e aplicações

Quando se trata de sistemas e aplicações, é só questão de tempo para que problemas sejam identificados e uma ação proativa precise ser tomada imediatamente.

A manutenção de sistemas e aplicações pode ser realizada sem o apoio da observabilidade? Até pode ser que sim! Mas atuar dessa forma envolve riscos.

Quanto mais observável é um sistema ou aplicação, mais rápido os times conseguem identificar anomalias e, em cima desse conhecimento, resolver problemas que podem afetar a experiência com o produto. O mesmo não pode ser dito quando a visão sobre a infraestrutura passa por limitações.

Ou seja, a importância da observabilidade aplicada para a manutenção de sistemas e aplicações se dá justamente ao fato de que ela fornece visibilidade sobre a saúde e a integridade das tecnologias, ajudando, dessa forma, os times a atuarem mais rápido para solucionar problemas.

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Observabilidade x Monitoramento: qual a diferença?

É comum os profissionais confundirem os termos Observabilidade Monitoramento, pois ambos estão associados aos dados.

No entanto, existem distinções entre elas, e é necessário compreendê-las para que gerenciemos e entendamos nossos sistemas e aplicações em sua totalidade.

A observabilidade, como já mencionamos acima, é um conceito que está atrelado à análise e compreensão dos dados. São esses fundamentos que mostram o que está errado e o porquê de um erro ter acontecido, assim, pode-se dizer que envolve um trabalho muito mais analytics e investigativo do que o monitoramento.

O monitoramento, por sua vez, trata-se de um processo mais simples. Envolve a coleta de dados, assim como a observabilidade, mas foca mais na geração de relatórios e métricas que identificam o estágio de saúde dos sistemas e aplicações.

Logo, o monitoramento é um trabalho mais “superficial” (embora tão importante quanto a observability), enquanto a “observabilidade” vai mais a fundo, mergulhando na complexidade do produto de software e sua infraestrutura para chegar até a causa raiz das anomalias. 

DHuO API Plus: Suporte à observabilidade aplicada em sistemas e aplicações

O DHuO API Plus é uma plataforma híbrida all-in-one que proporciona governança total sobre APIs e aplicações.

Desenvolvida pela Engineering, a ferramenta possibilita que você e o seu time cumpram todos os pilares da Observabilidade, e dessa forma, governem, criem, implementem, produtizem, monitorem e centralizem as tecnologias em um só lugar.

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