Quer construir aplicações altamente escaláveis? Você precisa garantir a escalabilidade de microsserviços!
Uma pesquisa realizada pela TechRepublic Premium mostra que a maioria das empresas está integrando microsserviços em suas aplicações porque eles garantem agilidade no desenvolvimento e aceleram os esforços de inovação e competitividade. 73% já fizeram a adoção e 63% pretendem fazê-la.
No entanto, a falta de escalabilidade de microsserviços é um problema que pode atrasar essas vantagens, sendo necessário que os profissionais responsáveis pelo desenvolvimento das aplicações superem desafios no dimensionamento de microsserviços.
No artigo de hoje, mostramos quais são os desafios mais comuns na construção de aplicações escaláveis e como é possível superá-los. Acompanhe!
Importância da escalabilidade de microsserviços
A escalabilidade de microsserviços é um termo relacionado à capacidade de uma arquitetura de microsserviços lidar com o aumento da demanda sem comprometer o seu desempenho.
Uma baixa escalabilidade desencadeia uma série de problemas críticos à empresa, sendo os principais:
- Tempo de carregamento lento das aplicações;
- Falhas no servidor;
- Experiência de usuário ruim;
- Perda de oportunidades de negócio.
O que é arquitetura de microsserviços? Vamos recordar! Microsserviços são uma forma de projetar e desenvolver softwares, nos quais as diferentes partes do sistema são divididas em serviços independentes e menores, cada um com sua própria função específica. Esses serviços se comunicam entre si por meio de APIs. Isso permite que cada um seja desenvolvido, atualizado e escalado de forma independente, facilitando a manutenção e o desenvolvimento de sistemas mais complexos. |
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Melhores práticas para construção de aplicações escaláveis
Construir aplicações escaláveis nos permite reduzir custos de infraestrutura e manutenção, aumentar a fidelidade dos usuários e garantir a operacionalidade de sistemas baseados em microsserviços, independentemente do número de usuários simultâneos ou acessos.
No entanto, é preciso entender que existem desafios que prejudicam a construção de sistemas escaláveis e resilientes (veremos quais são a seguir) e que algumas boas práticas precisam ser implementadas pelos times para construir aplicações com alta capacidade de escalar.
Que práticas são essas?
- Adotar arquitetura desacoplada: para que os microsserviços desacoplados possam ser dimensionados isoladamente uns dos outros.
- Aplicar uma malha de serviço: essa malha facilita a execução dos microsserviços em grande escala e torna o processo de gerenciamento e comunicação entre eles mais flexível.
- Começar pequeno e aumentar gradualmente: para evitar o provisionamento excessivo de recursos e também ajudar na geração de economia.
- Implementar rastreamento distribuído: para rastrear os fluxos entre microsserviços, identificar problemas mais rapidamente e compreender qual é a causa raiz.
- Ter um plano de contingência: para agir rapidamente e lidar com falhas em microsserviços.
- Usar balanceadores de carga: para distribuir o tráfego entre vários microsserviços e evitar sobrecarga em qualquer um deles.
- Utilizar autoscalers: para garantir que os recursos sejam utilizados de forma eficiente.
- Recorrer a uma plataforma de orquestração de contêineres: para automatizar o dimensionamento de microsserviços e assegurar que eles sejam ampliados ou reduzidos conforme necessário.
Desafios comuns na construção de sistemas escaláveis e resilientes
Como mencionamos, a construção de aplicações escaláveis apresenta muitos desafios. Abaixo, veja os mais comuns!
1- Configuração incorreta de sistemas de cache
A configuração inadequada dos sistemas de cache é algo que compromete a escalabilidade de microsserviços, levando à sobrecarga e à falta de resposta caso o sistema não esteja devidamente dimensionado.
2- Conflitos de recursos
O aumento na escala dos aplicativos de microsserviços demanda mais recursos e é outro desafio que pode gerar conflitos como disputas por CPU, memória e largura de banda de rede.
3- Deficiência em automação
A falta de processos ou ferramentas para ajustar automaticamente a escala dos microsserviços eventualmente resulta em degradação de desempenho, custos desnecessários e interrupções.
4- Desbalanceamento de carga
A falta de compatibilidade entre a solução de balanceamento de carga e a arquitetura de microsserviços causa problemas de desempenho, latência e inconsistência. A dependência de um único ponto de falha na tomada de decisões de balanceamento de carga também aumenta a vulnerabilidade do sistema.
5- Estratégias de dimensionamento inadequadas
A adoção de estratégias de dimensionamento inadequadas acaba resultando em altos custos, problemas de desempenho e complexidade adicional, prejudicando não só a eficiência, como a capacidade de resposta do sistema.
6- Falhas de consistência de dados
A gestão independente do estado por cada microsserviço pode resultar em inconsistências de dados, caso um microsserviço atualize seus dados sem que outros serviços sejam informados dessa atualização.
7- Falhas de observabilidade
Limitações ocorrem quando os sistemas de monitoramento não são adequados para a análise dos microsserviços, seja por falta de instrumentação ou por não capturar todos os dados necessários para uma compreensão completa do sistema.
8- Falta de visibilidade
A ausência de observação e de monitoramento eficazes dos sistemas e aplicativos chega a dificultar a identificação precoce de problemas de desempenho, o que não só resulta em análises complexas da causa raiz, como demora para a resolução dos problemas.
9- Microsserviços altamente acoplados
A alta integração entre microsserviços pode dificultar sua escalabilidade independente, aumentando o risco de erros e complexidade, já que mudanças em um serviço geralmente afetam outros.
10- Problemas de comunicação
A dispersão dos microsserviços em diferentes servidores e redes é capaz de dificultar a comunicação entre eles, especialmente quando há problemas de congestionamento de rede, latência e falhas de tolerância.
Então, como construir aplicações altamente escaláveis?
Aplicar as práticas que apresentamos acima melhora o processo de construção de aplicações altamente escaláveis.
No entanto, outra medida necessária consiste em implementar soluções de monitoramento e observabilidade para rastrear o desempenho de microsserviços, identificar problemas de escalabilidade antecipadamente e resolvê-los por meio da análise instantânea de causa raiz.
O DHuO API Plus atua com um habilitador para adoção de arquitetura de microsserviços na construção de integrações de sistemas de forma escalável.
Ele conta também com um módulo de observabilidade que proporciona uma visão 360º das suas APIs e integrações em um único lugar.
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A escalabilidade de microsserviços dá a segurança das soluções estarem sempre disponíveis e operacionais aos usuários. Na jornada de construção de aplicações altamente escaláveis, conte com o DHuO API Plus!