Composable architecture: integrando sistemas legados e aplicações em nuvem

Composable architecture: conheça a abordagem modular que contribui para a integração de sistemas legados com aplicações em nuvem! 

Previsões da Gartner indicam que 60% dos novos aplicativos de negócios serão construídos usando componentes reutilizáveis até 2025. Em outro de seus levantamentos, indica que mais de 35% dos aplicativos legados do governo serão substituídos por soluções desenvolvidas em plataformas de aplicativos low-code e mantidas por equipes de fusão.

Esses números reforçam a ideia de que os aplicativos componíveis e a abordagem modular são o futuro do desenvolvimento de software, e que é só questão de tempo até a maior parte das empresas recorrerem à arquitetura componível para criar e desenvolver seus sistemas e produtos.

No artigo de hoje, explicamos o que é composable architecture, quais seus fundamentos e como essa abordagem pode ajudar na integração de sistemas legados com aplicações em nuvem. Acompanhe!

O que é composable architecture e qual sua importância?

Composable architecture ou arquitetura componível é uma abordagem de microsserviços que consiste na criação de produtos de software por meio da combinação de vários componentes independentes e intercambiáveis. 

Esses componentes funcionam como blocos modulares que se comunicam por meio de APIS e possibilitam a concentração de um conjunto de tecnologias em sistemas e produtos. Para explicar melhor como funciona a arquitetura componível, imagine o sistema como um conjunto de peças de Lego. Cada peça é um bloco independente, mas pode ser conectada a outras peças de diferentes formas para construir uma variedade infinita de estruturas.

A importância do conceito composable architecture se dá pelo fato da abordagem ter o potencial de reformular a arquitetura de sistemas monolíticos que conhecemos há gerações. Profissionais da área da TI podem criar uma cloud composer architecture para acoplar uma variedade de microsserviços e desenvolver produtos de software mais flexíveis, escaláveis e com alto nível de personalização.

Fundamentos composable architectures

A arquitetura componível é baseada nos princípios de MACH, sigla para Microservices, API-First, Cloud-native e Headless.

Microservices são serviços independentes e autônomos, focados em uma única função ou responsabilidade específica. Já API-First é uma abordagem que prioriza o design e a implementação das APIs desde o início do processo de desenvolvimento.

O Cloud-Native é um conceito que trata de usar aplicativos nativos em nuvem, capazes de fornecer maior escalabilidade, flexibilidade e redução de custos. Enquanto que Headless é uma arquitetura de software em que a parte frontal de uma aplicação (front-end) é separada do back-end.

Criar uma arquitetura componível usando blocos de construção compatíveis com MACH é uma das formas mais eficazes dos arquitetos e desenvolvedores de software explorarem o poder da tecnologia componível.

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Composable architecture: modernização tecnológica sem abrir mão de sistemas legados

Sistemas legados são conjuntos de softwares ou hardwares que foram desenvolvidos em cima de tecnologias, linguagens de programação e arquiteturas ultrapassadas — predominantes na época de sua concepção —, mas que ainda estão em uso nas operações empresariais. 

Eles foram projetados para atender às necessidades específicas de um determinado momento, mas com o passar dos anos, tornaram-se ativos desatualizados em comparação às tecnologias mais recentes. 

Muitas empresas ainda utilizam e mantêm essas soluções dentro do seu parque tecnológico porque trocar sistemas legados por sistemas novos pode se tornar um processo oneroso e demorado.

Por causa dessa natureza, os sistemas legados enfrentam uma série de limitações, principalmente quando o assunto é utilizá-los em conjunto com tecnologias mais modernas, como as aplicações em nuvem. 

Para as empresas que não querem barrar seu avanço tecnológico e sua transformação digital, uma das opções mais viáveis para modernizar a infraestrutura de TI sem abrir mão dos seus sistemas legados é por meio da integração de sistemas. 

A integração de sistemas legados com aplicações em nuvem é um desafio para os profissionais da área devido às diferenças de tecnologias, complexidade de integração, questões de segurança e conformidade, entre outros.

Criar uma arquitetura componível, que permite a decomposição do sistema em serviços independentes, pode ser a alternativa mais viável para os profissionais de TI manterem sistemas legados e usufruírem das aplicações em nuvem.

Desafios na integração de sistemas legados com aplicações em nuvem

Como mencionamos acima, o processo de integração entre sistemas legados com aplicações em nuvem pode ser desafiador devido a vários fatores. Abaixo, veja os principais:

• Falta de documentação: por se tratar de sistemas antigos, muitas vezes obsoletos, profissionais de TI podem encontrar barreiras de acesso à documentação. A falta de informações sobre os sistemas legados dificulta a compreensão sobre seu funcionamento, dependências e requisitos, podendo tornar o processo de integração complexo e demorado;
• Falta de compatibilidade: como possuem arquiteturas e linguagens diferentes, as tecnologias podem apresentar incompatibilidade, exigindo que os profissionais da TI elaborem um planejamento melhor estruturado para fazer a integração;
• Segurança e conformidade: combater as ameaças cibernéticas e proteger informações sensíveis durante o processo de integração demanda que a empresa invista em práticas e medidas robustas de segurança e conformidade;
• Falta de habilidades técnicas: a integração de sistemas legados com aplicações em nuvem pode demandar habilidades específicas em tecnologias modernas como cloud e legadas como mainframes, necessitando que a empresa treine seus talentos internos ou invista na contratação de profissionais qualificados;
• Gestão de riscos: o processo de integração pode resultar na interrupção dos serviços e outros problemas momentâneos, sendo preciso fazer a estruturação de um plano de contingência para minimizar os riscos e os impactos. 

Como o composable architecture ajuda a superar os desafios de integração

A arquitetura componível permite que as empresas construam sistemas e aplicações mais interoperáveis, escaláveis e adaptáveis às demandas. Os sistemas modulares desenvolvidos com composable architecture podem ser facilmente integrados, usando as ferramentas e recursos oferecidos por plataformas de iPaaS.

O iPaaS ajuda a superar os desafios de integração, inclusive aqueles relacionados aos sistemas legados e aplicações em nuvem, já que seus recursos permitem:

1. Documentar integrações; 
2. Abstrair complexidade de integrações e torná-las simplificadas;
3. Adicionar uma camada de governança e reforçar a segurança e conformidade;
4. Democratizar a integração sem ser necessário um alto grau técnico para integrar sistemas; 
5. Ter alta disponibilidade e observabilidade para que serviços não sofram instabilidade. 

O DHuO é uma plataforma de integração híbrida que combina gestão de APIs e iPaaS num único lugar, facilitando a integração de diversos sistemas e aplicativos e possibilitando o gerenciamento de todo o ciclo de vida de APIs e integrações. 

A partir da plataforma, você pode agilizar a inovação sem abandonar sistemas legados, conectando e sincronizando diferentes fontes de dados, além de gerenciar recursos computacionais de forma eficiente.

Traga maior governança para suas APIs e integrações com uma solução que combina recursos de gestão de API e iPaaS. Crie uma arquitetura componível que concentra uma variedade de tecnologias em um mesmo ambiente e aprimore o desenvolvimento de seus sistemas e produtos.

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