Está pensando em investir na arquitetura de API para ajudar sua empresa a se modernizar e ser totalmente digital? Não é para menos, essa estratégia de desenvolvimento tem muitas vantagens para o ambiente tecnológico corporativo.
Mais que isso, é uma opção capaz de facilitar processos que envolvem diversas ferramentas de TI distintas que precisam trabalhar juntas. Entretanto, é preciso adotar as melhores práticas para ter sucesso ao usá-las.
Para ajudar nisso, listamos 4 dicas e algumas outras informações úteis sobre o assunto. Vamos conferir?
O que é a arquitetura de API?
API refere-se a uma Interface de Programação de Aplicações cujo objetivo é integrar soluções, permitindo a troca de informações entre elas. Já uma arquitetura de API é a abordagem utilizada no desenvolvimento de sistemas que se baseiam nelas para conectar tecnologias, criando um ecossistema digital a partir disso.
Na prática, ferramentas que usam diferentes linguagens de programação são interligadas, possibilitando que o fluxo de dados atravesse todas de forma automática, ágil e constante, para facilitar os processos organizacio
nais.
Como se relaciona e se diferencia dos microsserviços?
A arquitetura de API e a arquitetura de microsserviços têm alguns pontos em comum. A começar por se apresentarem como alternativas ao modelo tradicional de construção de aplicações monolíticas, em que cada solução é autossuficiente e separada.
Entretanto, os microsserviços são uma estrutura voltada para os serviços, na qual cada funcionalidade é dividida em pequenas entregas ao usuário, enquanto as APIs permitem a interação dos desenvolvedores com esses apps e a conexão entre eles.
Portanto, os dois conceitos se relacionam, já que o segundo utiliza o primeiro para funcionar. Ou seja, são duas abordagens complementares, mas que se diferenciam por terem funções diferentes no processo de construção de ferramentas tecnológicas.
Quais são as vantagens da arquitetura de API?
Ainda que existam alternativas, a escolha pela arquitetura de API apresenta diversas vantagens, incluindo:
- segurança de dados, uma vez que o acesso a informações fica limitado ao que a empresa proprietária da aplicação define;
- monetização, devido ao maior controle sobre o que é disponibilizado, fica fácil cobrar por conteúdos e serviços;
- agilidade no desenvolvimento, já que não é preciso replicar funcionalidades, apenas integrar o que existe.
Quais são as melhores práticas relacionadas à arquitetura de API?
Se a arquitetura de API é o que sua empresa precisa, que tal conhecer as melhores práticas em relação a ela? Confira a seguir!
1. Atente ao formato
Definir um formato de troca de informações em que todos os envolvidos concordem com o modelo aplicado e ele esteja em conformidade com o tipo de mídia é uma peça central para o uso funcional de uma arquitetura de API. Assim, é necessário atentar a isso, a fim de garantir a comunicação entre soluções.
2. Mantenha um padrão
Padronizar os protocolos é outro elemento que facilita a comunicação entre aplicativos, principalmente quando há muitas funcionalidades envolvidas. Ou seja, isso assegura organização, tornando o trabalho dos profissionais de TI mais simples e melhorando a usabilidade.
3. Aposte em criptografia SSL
A segurança também é um fator a ser considerado ao implementar a arquitetura de API. Dessa forma, a criptografia SSL é a escolha ideal para reduzir a vulnerabilidade e aumentar a proteção diante de possíveis ataques maliciosos.
4. Desenvolva diferentes versões
O versionamento é um recurso utilizado durante o aprimoramento de soluções tecnológicas, sendo muito útil para os desenvolvedores e facilitando a navegação dos usuários ao simplificar a organização nesse contexto.
Como adotar um modelo de maturidade da arquitetura de API?
A maturidade da arquitetura de API é o reflexo da integração. Assim, o aumento dela é proporcional ao crescimento da conexão. Na prática, adotar esse modelo envolve evoluir de um sistema baseado em aplicações isoladas para a interligação completa, aumentando o desenvolvimento e a complexidade das APIs até chegar em um ecossistema.
Como visto, a arquitetura de API é uma abordagem capaz de integrar todo o ambiente virtual da empresa, superando um dos principais desafios da transformação digital. Mais que isso, ela é o melhor caminho para criar pontes entre diferentes soluções, possibilitando que o negócio funcione.
E aí, vai dar o próximo passo para digitalizar ainda mais seu o empreendimento? Comente e conte suas prioridades em tecnologia!