Empresas, que pretendem trabalhar com IA, precisam garantir a ética no tratamento de dados e informações. Saiba como!
Ninguém tem dúvidas de que a Inteligência Artificial (IA) é uma das tecnologias mais impressionantes da atualidade. Capaz de reconhecer padrões e até mesmo tomar decisões estratégicas, a IA vem sendo implementada em diferentes modelos de negócio, principalmente, para assumir tarefas manuais e repetitivas, otimizar processos e facilitar a geração de insights.
Por se tratar de uma tecnologia, muitas pessoas imaginam que a IA é apenas mais uma das tantas ferramentas disponíveis. Entretanto, o seu papel é muito mais complexo do que se apresenta, indo além das soluções as quais estamos acostumados, exigindo um olhar mais consciente e responsável sobre o seu uso.
Um levantamento feito pela Insider Intelligence aponta que 43% dos líderes empresariais afirmam que a IA se tornará parte crítica de seus negócios até 2025. Outro relatório, denominado “Artificial Intelligence: In-depth Market Insights & Data Analysis”, mostra que o mercado de softwares e IA pode aumentar 35% até o mesmo período, segundo expectativas.
A corrida empresarial para ver quem implementa IA e se beneficia dela primeiro já começou. E está acirrada. Mas, mais importante que chegar nas “primeiras posições” do ranking, é compreender que a sua usabilidade requer ética e comprometimento. Ainda mais quando o assunto envolve o uso de dados e informações.
Neste artigo apresentamos as vantagens da IA no tratamento de dados e também seus desafios éticos e morais. Além disso, explicamos a importância de contar com ferramentas que estão em conformidade com as melhores práticas de ética de dados, como é o caso do DHuO Data.
Boa leitura!
O que é ética de dados?
A ética de dados é um ramo que estuda e avalia os problemas morais relacionados a dados.
Quando as empresas utilizam informações, elas procuram fazer isso para desenvolver seus relacionamentos, melhorar a tomada de decisão estratégica, entre outros propósitos.
No entanto, os dados podem influenciar o comportamento humano de forma negativa, motivando as pessoas a agirem de forma imoral e antiética. Por isso, cabe às empresas elaborar projetos que não só definem as melhores práticas sobre a coleta, armazenamento e uso de informações, mas que salientam também as consequências e os impactos que o uso indevido de dados pode representar — e o que fazer para mitigar esses riscos.
Vantagens da IA no tratamento de dados e informações
Entende-se por tratamento de dados todas as operações envolvendo dados, desde a coleta, catalogação, até a aplicação. Embora já fosse possível usar ferramentas tecnológicas para realizar muitos desses procedimentos até poucos anos atrás, a IA possibilitou que setores automatizassem várias etapas do tratamento de dados.
Por exemplo, a IA permitiu a automação da análise de dados brutos, o que agilizou a identificação de padrões e tendências relevantes. Além disso, ela possibilita a criação de sistemas inteligentes de recomendação, personalizando experiências para os usuários com base em seus interesses e comportamentos anteriores.
Essa automatização vem proporcionando ganhos tão impressionantes quanto a própria tecnologia em si. Empresas passaram a obter um aumento significativo em eficiência operacional, e também a potencializar questões voltadas para a gestão e a administração de negócios.
Segundo relatório realizado pela Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (EMBRAPII) sobre as percepções de líderes de 164 empresas Brasileiras a respeito do uso de IA, as considerações que mais se destacam são as seguintes;
• 19,9% consideram o uso de ia fundamental no uso para apoio à tomada de decisão com base em dados
• 19,2% priorizam a automação personalizada de produtos, processos e serviços
• 17,9% dos entrevistados levam em consideração o reconhecimento de padrões a partir de dados
• 16,3% responderam que o uso de IA é importante na criação de produtos e sistemas inteligentes para o mercado ou para uso interno
• 11,9% acreditam que o uso da tecnologia é necessário para o atendimento ao cliente.
O planejamento estratégico e a tomada de decisão, por exemplo, se tornaram muito mais efetivos graças à IA. Todas as ações envolvendo a empresa passaram a ser fundamentadas puramente em dados.
Pode-se dizer que a Inteligência Artificial tem e está contribuindo para tornar os modelos de negócios cada vez mais estratégicos e inteligentes. E esse diferencial poderá ajudar as empresas a se anteciparem acerca de problemas e oportunidades, e saírem à frente da concorrência.
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Desafios éticos da Inteligência Artificial
Claro que o uso da IA requer cautela. Compreendendo os riscos da coleta, do armazenamento e do uso de dados por Inteligência Artificial, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) determina que as empresas precisam cumprir com uma série de requisitos e diretrizes para garantir a proteção de dados e a ética no tratamento de dados e informações.
A Lei exige, por exemplo, que as empresas obtenham o consentimento explícito dos usuários antes de sistemas fazerem a coleta de dados pessoais. Além disso, determina que informem, de forma clara e objetiva, sobre como os dados serão armazenados, usados e descartados.
A LGPD também estabelece que as empresas implementem medidas de segurança robustas, como criptografia e senha de dois fatores, para mitigar ao máximo as ameaças e impedir qualquer risco que afete as informações.
Além de cumprir com todas as normas e requisitos da Lei Geral de Proteção de Dados, não podemos esquecer de mencionar que existem também desafios éticos e morais no uso da Inteligência Artificial.
O funcionamento da IA se baseia puramente na combinação de um grande volume de dados e algoritmos inteligentes. Isso significa que, qualquer informação indevida, errada ou com viés presente no banco de dados pode influenciar o comportamento da tecnologia, alterando resultados de análises. E, por consequência, afetar a tomada de decisão da empresa.
Para superar todos os desafios no uso da IA, é necessário que, antes de a tecnologia ser atribuída a alguma função da empresa, os líderes certifiquem que soluções e sistemas de Inteligência Artificial realmente estejam em conformidade com as melhores práticas de ética de dados.
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Conte com as ferramentas adequadas
O avanço da Inteligência Artificial fez com que muitas soluções novas fossem desenvolvidas e disponibilizadas no mercado. E embora isso seja interessante por um lado, é preciso ter consciência de que nem todas as ferramentas podem estar respeitando as melhores práticas de ética de dados.
Nesse sentido, eis um ponto de atenção que precisa ser considerado pelos líderes: para fazer o melhor uso da IA e garantir a ética no tratamento de dados e informações, deve-se escolher soluções que, de fato, estão seguindo todos os requisitos.
O DHuO Data pode te ajudar.
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