Responder rápido quando há uma falha ou um comportamento incomum diante de uma requisição é um princípio imprescindível para que uma aplicação se mostre eficiente e segura. Nesse contexto, o Spring Validation vem para facilitar a vida dos desenvolvedores, uma vez que descomplica esse processo durante a construção de um novo sistema.
A partir do Spring Validation, é possível reduzir o tempo demandado para a validação de dados toda vez que o usuário faz uma requisição dentro da plataforma, entre outras possibilidades que otimizam o uso do software.
Neste post, vamos te ajudar a entender melhor o que é essa alternativa e como ela pode beneficiar o desenvolvimento de aplicações. Confira!
O que é Spring Validation?
Antes de qualquer coisa, imagine que você está trabalhando na construção de uma página web que em um dado momento passa a consumir parte da sua aplicação. Ao acessar essa página, o usuário requisita a plataforma inserindo seus dados de acesso com 30 caracteres. Porém, a aplicação responde com uma falha que informa que são permitidos apenas 25.
Na situação acima, o processo pode ser feito por meio do Spring Validation, uma especificação Java que tem a finalidade de lidar com as validações de dados de um modo centralizado, tendo em vista que elas são integradas ao código a partir de anotações. Com isso, você torna as informações muito mais consistentes em várias camadas, o que melhora a eficiência das respostas em requisições que têm algum problema.
Como funciona?
O Spring Validation funciona com base na customização da requisição, o que é feito a partir de anotações que contribuem para reduzir a verbosidade (excesso de texto na programação). Dessa maneira, as validações passam a ser executadas exatamente no momento em que o servidor é notificado com uma nova requisição, fazendo com que a camada de Service seja acionada apenas após a verificação dos dados.
Validar os dados no ato da requisição não é a única função do Spring Validation, já que a alternativa também pode ser aplicada em outras situações, como na hora de inserir informações de identidade, efetuar atualizações por Java Persistence API (JPA) ou executar serviços de negócio utilizando Injeção de Contexto e Dependência (CDI).
Outro ponto importante relacionado ao Spring Validation é o princípio de Fail Fast, que costuma ser bastante popular entre os desenvolvedores, pois, se ocorrer um problema no sistema em construção, é desejável que você falhe rapidamente. Por sua vez, o Spring Validation ajuda a corrigir a falha em maior velocidade.
Quais são as vantagens do Spring Validation?
O uso do Spring Validation tem conquistado cada vez mais espaço entre os times de desenvolvimento, o que está diretamente relacionado aos benefícios que a ferramenta gera para as suas rotinas de trabalho, se destacando principalmente por simplificar o processo de validação de dados, permitindo que os desenvolvedores dediquem mais tempo às questões estratégicas da aplicação.
Veja, a seguir, quais são as vantagens desse método.
Proporciona uma resposta mais rápida
Ao usar o Spring Validation, as validações são adicionadas às anotações do código em desenvolvimento. Isso agrega eficiência para as informações que compõem as camadas da aplicação, retornando respostas mais rápidas para os usuários, permitindo uma correção quase que imediata — fator que otimiza o uso da solução.
Reduz erros
Quando se usa esse método, define-se um padrão que deve ser seguido ao longo da programação, o que reduz consideravelmente a possibilidade de erros que podem se transformar em bugs que só serão identificados quando o usuário final estiver usando a aplicação. Portanto, pode-se dizer que o Spring Validation favorece a entrega de sistemas de alto desempenho e qualidade.
Aumenta a produtividade
Como dissemos, o Spring Validation reduz a verbosidade do código, ou seja, o excesso de texto contido na programação, que pode levar o desenvolvedor a ficar horas e mais horas digitando. Sendo assim, o método também pode elevar a produtividade do time de desenvolvimento, de modo a acelerar o processo de construção de novas aplicações.
Como aplicar o Spring Validation em seus projetos?
A aplicação do Spring Validation é bastante simples e prática. Para isso, a primeira coisa a se fazer é acrescentar dependências no “pom.xml” da plataforma em desenvolvimento.
Não é necessário utilizar nenhum “IF” — comando responsável por modificar o fluxo de execução de um sistema C que está alicerçado no valor, seja ele verdadeiro ou falso, quanto a uma expressão que segue determinada lógica. Basta adicionar uma anotação do Spring Validation, como @Length, que serve para validar o número máximo ou mínimo de caracteres permitidos.
Por último, para que as validações inseridas sejam reconhecidas e executadas, você deve adicionar “@Valid”. Feito isso, todas as anotações trabalhadas da classe vão ser validadas e implementadas.
Há diversos tipos de anotações que podem ser acrescentadas ao seu código de programação. Algumas das opções mais usadas são:
- @NotEmpty -> valida quando o campo está vazio;
- @NotNull -> valida quando o campo é considerado nulo;
- @NotBlank -> valida quando o campo se encontra vazio ou nulo;
- @Future -> valida a data atual ou outra posterior;
- @Past -> valida a data atual ou outra anterior;
- @Length -> valida o tamanho máximo ou mínimo que um campo deve ter;
- @Min -> valida um tamanho mínimo que um campo deve ter;
- @Max -> valida o tamanho máximo que um campo deve ter.
Os desenvolvedores ainda podem criar um “GroupSequence”, que indica qual é a ordem em que as anotações devem ser executadas, o que facilita a aplicação delas no decorrer da programação.
Com a implementação do Spring Validation na construção da sua aplicação, você simplifica os processos de desenvolvimento, além de eliminar a verbosidade do código, impulsionando a produtividade dos desenvolvedores. A adoção dessa alternativa também é interessante para quem deseja diminuir o consumo dos recursos utilizados pelo servidor, o que traz velocidade para o usuário final e otimiza a sua navegação pela plataforma.
Portanto, pode-se concluir que o método é um grande facilitador para a rotina de programação das empresas, que se destaca por possibilitar um código mais limpo e eficiente.
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