A busca pela agilidade, segurança e otimização de custos fez com que a computação em nuvem se tornasse imprescindível para as empresas que desejam se manter competitivas no mercado. Afinal, estamos falando de um ambiente flexível e escalável, que aumenta a disponibilidade dos dados sem comprometê-los. Porém, a migração para nuvem requer alguns cuidados específicos para preservar as suas operações.
A migração para nuvem promove a transferência de dados e aplicações da arquitetura local para a on-line. Cada fluxo de trabalho possui as suas particularidades, o que significa que é necessário validar a forma mais eficiente para a priorização e migração das aplicações para a cloud.
Quer saber como isso é possível na prática? Neste post, vamos apresentar os principais tipos de migração para nuvem. Vem com a gente para entender mais sobre a implementação dessa ferramenta cada vez mais valiosa para as empresas!
O que é migração para nuvem?
A migração para a nuvem consiste na transferência das operações digitais de uma empresa que estão localizadas em uma arquitetura local, ou seja, nas máquinas físicas, para a computação em nuvem, que é a arquitetura on-line.
Para que você entenda melhor esse processo, podemos compará-lo a uma mudança física. No entanto, em vez de mudar aparelhos e móveis, o que será transferido do data center físico para um data center na cloud são: dados, processos de TI e aplicações. Todos esses componentes exigem preparo e cuidados para que não sejam danificados durante a jornada para a nuvem.
Quais são as vantagens da migração para a nuvem?
Se há alguns anos era vista como uma novidade, na atualidade, a migração para nuvem se tornou praticamente uma ‘’regra’’ para as organizações que precisam se adaptar à transformação digital e acrescentar agilidade e segurança às suas operações.
De acordo com um estudo do Gartner, aproximadamente 85% das organizações migrarão para a nuvem até 2025. A justificava para esse novo cenário está nos benefícios gerados pela solução cloud. Veja quais são eles:
- escalabilidade: permite a expansão dos recursos conforme as necessidades da empresa;
- agilidade: disponibiliza um grande volume de aplicações que agregam agilidade aos seus processos;
- segurança: trabalha com camadas de segurança que blindam os dados do negócio.
Quais são os tipos de migração para nuvem?
A migração para a nuvem é um processo complexo, principalmente quando se trata de ambientes físicos com grandes fluxos de trabalho. Nesse sentido, o Gartner definiu 5 estratégias para a migração para nuvem, que posteriormente se converteram em 6 e, mais recentemente, se tornaram 7Rs. Entenda como funciona cada uma delas.
1. Rehost
A estratégia Rehost (Rehospedar), também chamada de ‘’lift and shift’’ (levantar e mudar), se caracteriza pela velocidade com que transfere os sistemas, aplicações e dados utilizando pouco serviço.
Normalmente, a Rehospedagem é aplicada em migrações iniciais, uma vez que compreende a movimentação de servidores físicos e virtuais já utilizados pela empresa para uma solução de Infraestrutura como Serviço (IaaS).
O modelo IaaS é responsável por hospedar a infraestrutura comum em sites, fornecendo um ambiente completamente virtualizado a partir do uso de uma camada hipervisor. Com a Rehospedagem, pode ser que as organizações tenham que rearquitetar o seu ambiente com a introdução de uma nova operação baseada em nuvem.
2. Replatform
Em alguns casos, a empresa pode ter um sistema legado muito estruturado, fator que dificulta a migração para uma nuvem IaaS. Nessa situação, no lugar de alterar o núcleo das aplicações, elas devem ser emuladas com o auxílio de uma máquina virtual, a fim de tornar os sistemas de TI legados compatíveis com as tecnologias de cloud.
O uso da estratégia Replatform (Replataforma) é ideal para as empresas que não conseguem reestruturar os sistemas legados do ambiente de TI para migrá-los para nuvem. Isso porque ela altera configurações para otimizar a adequação ao ambiente de nuvem, sem que isso implique alterações na arquitetura principal.
A Replataforma é utilizada pelos desenvolvedores para modificar o modo de interação do banco de dados, permitindo que possa ser executado normalmente em plataformas gerenciadas.
3. Repurchase
A migração Repurchase (Recompra), que também é conhecida como ‘’drop and shop’’ (cair e comprar), tem como finalidade a substituição de um software local por uma aplicação nativa da nuvem. Nessa estratégia, é feita a mudança do atual ambiente de TI para uma plataforma de Software como Serviço (SaaS), utilizando exatamente as mesmas ferramentas.
Há situações nas quais será preciso alterar o licenciamento dos softwares, o que significa encerrar a licença par uso local e comprar a licença diretamente com o provedor da nuvem para os seus sistemas, para que seja possível utilizá-lo de forma regular.
4. Rearchitect
Quando a empresa não quer utilizar os seus sistemas legados, ela pode fazer a migração do tipo Rearchitect (Rearquitetar), que desenvolve sistemas do zero para transformá-los em nativos na cloud. Dessa maneira, pode-se aproveitar integralmente todo o potencial tecnológico do ambiente.
Vale ressaltar que esse método é mais intensivo em relação aos recursos, o que o torna mais demorado quando comparados aos outros. Para otimizar a sua aplicação, é recomendada a priorização de partes menores, para depois rearquitetá-los.
Enquanto a TI está reconstruindo os recursos em nuvem, a empresa continua executando as aplicações herdadas no ambiente local sem interromper as suas operações, o que evita o reconhecimento.
5. Retire
Na abordagem Retire (Aposentar), a migração para a nuvem é feita com o ‘’desligamento’’ dos serviços ou workloads que não serão mais utilizados no seu fluxo de operações.
A partir do momento em que esses componentes são desativados, a empresa pode voltar a sua atenção para as áreas que podem gerar maior valor comercial, o que ajuda a economizar recurso e esforços.
6. Retain
Uma falha em um único sistema pode acabar comprometendo a sua migração para nuvem. Diante disso, foi criada a estratégia Retain (Reter), que revisita as partes críticas das aplicações que necessitam de um volume considerável de rearquitetura para que sejam migradas.
Pode ser que você chegue à conclusão de que alguns recursos são mais apropriados para uso local ou receberam atualizações recentes que devem ser mantidas. Em outros cenários, os softwares são retidos em decorrência dos requisitos de latência, restrições atreladas à regularização e conformidade.
7. Relocate
O Relocate (Realocar) visa a infraestrutura, mas o seu foco está no aproveitamento do mesmo conjunto de componentes básicos do ambiente de TI. Tal como acontece na estratégia Rehost, o sistema é executado nas máquinas virtuais migradas e funciona sem consciência das alterações.
Contudo, nessa abordagem, os recursos e processos operacionais já existentes poderão ser preservados, ainda que dependam de aplicações terceirizadas.
Antes de partir para a migração para nuvem, é preciso avaliar o ambiente de TI local para definir o que pode ser migrado e em quais condições. Assim, é possível entender qual tipo de migração melhor atende as necessidades do seu negócio.
O suporte de profissionais especializados no assunto faz toda a diferença para o sucesso da sua jornada para a nuvem. A Engineering ajuda a sua empresa a se adaptar à transformação digital com a criação e o gerenciamento da sua infraestrutura em nuvem nos principais provedores da atualidade, fazendo a migração dos seus workloads. Tudo isso com uma cultura DevOps, que agiliza o desenvolvimento, entrega novas versões de aplicações e faz o acompanhamento financeiro e técnico das mesmas.
Após a migração para nuvem, também ajudamos a garantir a segurança dos seus servidores, redes e recursos a partir de técnicas defensivas e ofensivas, além de disponibilizarmos serviços profissionais, para que a sua empresa desenvolva suas necessidades no ambiente cloud com auxílio técnico e certificado.
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