Os impactos da Reforma Tributária nos sistemas de gestão

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A Câmara dos Deputados aprovou a PEC n 45-A de 2019. Conheça os impactos da Reforma Tributária!

No dia 7 de julho de 2023 foi aprovada na Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n.º 45-A, de 2019, que consolidará os tributos federais, estaduais e municipais em um único imposto. 

A nova Reforma Tributária, caso seja aprovada pelo Senado, entrará em vigor de maneira progressiva a partir de 2026, e extinguirá cinco tributos: 

  • IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), que serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS);
  • E o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e ISS (Imposto Sobre Serviços), que serão unificados e transformados no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

O objetivo é simplificar o sistema tributário brasileiro que, hoje, é classificado como um dos mais complexos do mundo, e favorecer o desenvolvimento do País.

Mas quais são os impactos da Reforma Tributária para as empresas, práticas contábeis e para o gerenciamento empresarial? Discutiremos a seguir!

Uma visão geral sobre a Reforma Tributária 

A nova Reforma Tributária propõe mudanças significativas no sistema de tributação brasileiro, com destaque para a criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), que se assemelha ao Imposto sobre o Valor Adicionado (IVA) adotado por diversas nações. O IBS busca unificar e simplificar a tributação sobre bens e serviços, tornando o processo mais eficiente e reduzindo a complexidade atual.

Para as empresas enquadradas no Simples Nacional, a reforma oferece a opção de permanecer no regime tributário atual sem a necessidade de apropriar ou transferir créditos, ou migrar para o IBS, com uma redução correspondente na alíquota do Simples em relação aos tributos substituídos pelo novo imposto. 

A proposta também contempla a extinção da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), que seria incorporada ao Imposto de Renda, além de eliminar algumas isenções fiscais e renúncias tributárias.

É importante ressaltar que as mudanças previstas na Reforma Tributária não serão implementadas abruptamente, mas sim de maneira gradual para permitir que as empresas e os governos se adaptem às novas regras ao longo do tempo.

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Impactos da Reforma Tributária nas empresas e práticas contábeis

A Reforma Tributária não implicará uma redução na carga tributária para as empresas, a menos que haja decisões dos governos em diminuir as alíquotas. No entanto, a desburocratização do processo tributário trará benefícios significativos para as operações e práticas contábeis porque será possível:

  • Economizar gastos com burocracia;
  • Reduzir obrigações acessórias;
  • Obter ganhos consideráveis em eficiência operacional;
  • Garantir maior conformidade fiscal às empresas;
  • Simplificar a gestão fiscal e contábil;
  • Criar um ambiente de negócio voltado para a inteligência tributária.

Além disso, o fato de o novo imposto passar a ser de competência nacional colocará um fim ao conflito fiscal entre os Estados e os municípios. 

O recolhimento dos impostos, por exemplo, passará a ser feito no local onde as mercadorias e os serviços forem consumidos e não fabricados (como é o caso atual de recolhimento). 

Já a alíquota sobre produtos similares, como é o caso de bombom e wafer — que pagam tributações distintas —, passarão a ter uma alíquota única, o que influenciará para o aumento ou a baixa de preços.

Em pesquisa recente, o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que as mudanças serão muito benéficas, em especial para os Estados e municípios. Ao menos 82% dos municípios brasileiros serão impactados positivamente, e 60% dos Estados.

A nova Reforma Tributária brasileira, caso seja aprovada pelo Senado, entrará em vigor de maneira progressiva a partir de 2026, estendendo-se até 2033.

A importância de contar com sistemas de gestão flexíveis

O sistema tributário brasileiro sempre foi complexo e volátil, passando por inúmeras mudanças ao longo dos anos. Acompanhar todas elas tem sido um desafio para os gestores e profissionais contábeis, que precisam adaptar suas operações e rotinas fiscais em velocidade recorde para o cumprimento de todas as obrigações.

Portanto, nesse cenário de transformações para a nova Reforma Tributária, contar com ferramentas flexíveis faz toda a diferença. 

Sistemas de gestão empresarial, que se adaptam às mudanças e se atualizam conforme as novas regras de tributação, podem impedir que os profissionais tenham que lidar com problemas associados a erros humanos ou ao envio incorreto de dados. 

Além disso, sistemas de gestão flexíveis permitem agilizar decisões estratégicas, uma vez que os empresários, contadores e demais profissionais reconhecem que os dados, relatórios e indicadores de performance são confiáveis e verídicos.

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