Os dados visuais chegaram para simplificar as análises no varejo. Entenda como, a seguir!
A visão computacional é uma área da Inteligência Artificial que treina computadores para interpretar dados e informações visuais, assim como os humanos.
Segundo o IDC, espera-se que o mercado de visão computacional cresça 57% até 2025. Um crescimento que será impulsionado pela necessidade das empresas simplificarem cada vez mais suas análises e tomadas de decisões.
Um dos segmentos que já está aplicando a visão computacional e sendo fortemente beneficiado pelo poder dos dados visuais é o varejo. A seguir, explicamos como está ocorrendo essa aplicação e o que podemos esperar num futuro próximo.
Acompanhe!
O poder dos dados visuais no varejo
Antes de falarmos sobre o poder dos dados visuais no varejo, precisamos entender o que necessariamente são esses tipos de dados.
Dados visuais nada mais são que imagens estáticas ou dinâmicas que podem ser usadas para extrair informações valiosas sobre um determinado evento. No varejo, essas imagens podem ser:
- Vídeos de clientes transitando por uma loja;
- Fotos de clientes armazenadas no banco de dados;
- Câmeras com visão computacional, capazes de reconhecer produtos sem depender da leitura de código de barras;
- Mapas de calor que indicam o nível de temperatura em ambientes.
O grande poder dos dados visuais está na capacidade de tornar processos de análise mais simples, afinal, é possível identificar gargalos, erros e situações de risco apenas olhando para imagens, vídeos, entre outros elementos visuais.
Por exemplo, se em um mapa de calor o gerente de um supermercado identificar uma área com temperatura muito elevada, ele pode reagir rapidamente para regularizar o termostato e manter o clima de todo o ambiente mais agradável ao público.
Aplicações práticas da visão computacional no varejo
Por ser uma alternativa de baixo custo em comparação com outras tecnologias, a visão computacional pode ser aplicada de inúmeras formas no varejo.
Uma dessas aplicações envolve, por exemplo, pesquisas de produtos. A partir de um sistema com visão computacional, empresas podem disponibilizar aos clientes a possibilidade deles buscarem por um determinado item na loja usando apenas imagens.
Outro exemplo de aplicação envolve o gerenciamento de ambientes. Com o auxílio de câmeras, que coletam imagens e vídeos, os gestores podem monitorar o fluxo de pessoas, em tempo real, e agir imediatamente no caso de problemas ou situações de risco.
Além de pesquisas de produtos e gerenciamento de ambientes, a visão computacional também está sendo aplicada no controle de estoque, com sistemas identificando itens mal posicionados, extraviados ou em falta nas prateleiras.
Câmeras com visão computacional também estão contribuindo para a segurança de lojas e outros estabelecimentos — detectando atividades suspeitas e comportamentos duvidosos —, e para a personalização de experiências, reconhecendo o rosto de clientes que compram regularmente e podem receber ofertas exclusivas.
Outros casos de aplicação prática de dados visuais no varejo, envolvem:
- Self-checkout em supermercados e lojas sem caixa;
- Mecanismos de recomendação;
- Aplicativos ou máquinas com leitura de código de barras;
- Espelhos virtuais.
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Aprimorando decisões estratégicas com análises visuais
Aprimorar análises visuais é muito importante para as empresas do varejo chegarem até insights que realmente contribuem para as tomadas de decisões estratégicas. Afinal, mesmo sendo mais fácil usá-los para avaliar um evento específico e tomar uma decisão, estamos falando de dados. E eles precisam passar por alguns processos para entregar qualidade.
Esses processos abrangem:
- Processamento de dados, responsável por limpar e remover inconsistências nos dados brutos;
- Engenharia de recursos, encarregada de selecionar, criar ou modificar as variáveis de entrada nos dados que serão usados nas análises;
- Técnicas avançadas de análise, como IA e Machine Learning, para permitir a descoberta de padrões nos dados e acelerar a geração de insights.
O futuro do varejo com dados visuais
No estudo, “AI Driven Computer Vision”, a líder global em logística, DHL, afirma que a visão computacional será padrão no setor logístico em cinco anos.
A tecnologia, que se tornará fundamental em toda a cadeia de suprimentos, será responsável por automatizar e simplificar muitos processos de envios, contribuindo fortemente para que as empresas, principalmente as que atuam no varejo, sejam beneficiadas com a distribuição mais rápida dos produtos.
Além dos processos logísticos internos envolvendo estoque e distribuição, os dados visuais também serão utilizados nas frotas de veículos, contribuindo para que percursos e trajetos sejam melhor gerenciados, garantindo eficiência na entrega de itens às varejistas.
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À medida que a visão computacional se destaca como uma das principais tendências do futuro, cabe às empresas se anteciparem para aplicá-la e usá-la com sucesso.
Duas das formas para aplicar a visão computacional com sucesso, são: criar o ambiente ideal de ciência de dados e investir em ferramentas que não só possibilitam carregar, preparar e gerenciar dados visuais, mas também treinar máquinas a partir de algoritmos de Machine Learning e tecnologia de rede neural para reconhecerem padrões e características nas imagens.
O DHuO Data é uma plataforma que utiliza algoritmos de ponta para compreender e interpretar dados visuais, fornecendo informações valiosas para decisões estratégicas e aprimoramento de processos.
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