A coleta de dados se tornou uma arma imprescindível na corrida pela preferência do cliente. Afinal, quanto mais informações uma empresa tem sobre o seu público-alvo, mais facilidade encontra para oferecer soluções que contemplem as suas necessidades. Nesse cenário, dois conceitos se destacam: big data e small data.
Muita gente os confunde, mas eles são diferentes. Enquanto um está focado na análise de um grande volume e variedade de dados, o outro se concentra em uma quantidade menor de informações, a fim de conectar o cliente a oportunidades de compra.
Neste post, você vai entender melhor a diferença entre essas duas ferramentas que, se utilizadas corretamente, podem alavancar o seu negócio. Confira!
O que são big data e small data?
O big data se refere à análise e interpretação de um grande volume de dados, de todas as variedades. A sua finalidade é ajudar as empresas que trabalham com dados que não têm uma estrutura definida.
Para isso, o conceito se baseia na captura, no armazenamento e na análise de cada dado, fazendo com que se torne uma informação útil para o negócio no desenvolvimento de estratégias e melhorias para os seus serviços.
Por sua vez, o small data se caracteriza como uma pequena quantidade de dados que tem como objetivo promover a conexão entre clientes e oportunidades para empresas. O recurso visa a decodificar dados específicos, que impactem a tomada de decisão da companhia.
Vale ressaltar que os dados coletados pelo small data costumam ser bem mais enxutos e objetivos. Consequentemente, também é mais fácil acessá-los e interpretá-los. As informações obtidas por meio desse processo podem servir para várias funções, como aumentar a conversão de vendas.
Quais são as diferenças entre eles?
Agora que você já sabe os conceitos de big data e small data, é hora de aprofundar nas diferenças dos dois recursos. À primeira vista, se falarmos apenas das finalidades de ambos, você pode confundi-los. Acompanhe, a seguir, os fatores que os diferenciam.
Local de origem das informações
Os dados coletados pelo big data podem vir dos mais variados locais, como banco de dados, ferramentas de ERP, CRM, nuvem, plataformas da empresa e até mesmo de ambientes externos. No caso do small data, os dados são coletados apenas no banco da própria organização.
Volume de dados
Conforme dissemos, o big data engloba um volume gigantesco de dados. Nesse aspecto, o small data trabalha com um volume pequeno e pontual de dados, então é um processo mais simples.
Formato dos dados
Nos dois casos, é a empresa quem garimpa os dados que deseja analisar. O big data pode lidar com dados estruturados ou não, colhidos dos mais variados locais, o que exige uma interpretação minuciosa. Já o small data usa somente dados estruturados e que estão preparados para análise.
Interpretação dos dados
Devido ao fato de manipular um volume grandioso de dados, o big data necessita de soluções mais robustas e projetadas especificamente para análise. Por outro lado, a interpretação no small data segue um padrão simples, justamente por lidar com poucos dados.
Como aplicá-los na sua empresa?
Para escolher entre as duas opções, é preciso considerar as reais necessidades do negócio e o volume de dados que se pretende analisar. Geralmente, o big data é indicado para empresas de grande porte e pode ser aplicado em operações desde a logística até o marketing para ajudar a entender os resultados obtidos em determinado período.
Já o small data, por se ater a um volume reduzido de dados, é mais apropriado para empresas menores. Mas nada impede que companhias maiores também o utilizem. A ferramenta cai como uma luva para analisar perfis e interesses dos clientes, a fim de entender o comportamento de compra e converter mais vendas, por exemplo.
A escolha entre big data e small data deve ser feita com base nas particularidades do negócio. Lembrando que as duas metodologias podem ser adotadas de maneira complementar, pois são capazes de tornar as decisões das suas equipes mais certeiras, além de gerar insights valiosos e que aumentam a sua competitividade no mercado.
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