API management: 6 dicas de como fazer uma gestão prática e fácil

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A alta demanda por serviços digitais cada vez mais completos e ágeis popularizou as APIs (Interfaces de Programação de Aplicação) no ambiente de TI, uma vez que essa tecnologia possibilita a comunicação entre diferentes aplicativos. Nesse cenário, o API management, ou seja, o gerenciamento de APIs é um processo fundamental para que as organizações trabalhem com interfaces seguras desde a sua criação até expansão.

Conforme o fluxo de operações de um negócio se expande, as APIs passam a ser mais exigidas. Quando bem gerenciadas, é possível garantir a disponibilidade, a escalabilidade e a segurança desses recursos em qualquer circunstância. Quer saber como fazer isso corretamente? Confira, neste post, as melhores dicas para aplicar o API management!

O que é API management?

O conceito de API management se refere ao processo de desenvolver, projetar, monitorar, testar, proteger e analisar as APIs utilizadas por uma organização. Para isso, ela pode lançar mão de métodos e plataformas específicas para o gerenciamento desses recursos.

O objetivo do API management é permitir que os desenvolvedores operem as suas APIs em um ambiente seguro e escalável. Dessa forma, esse processo pode ser localmente, pela nuvem ou, ainda, a partir de uma estrutura híbrida que mescla esses dois modelos.

Além disso, a iniciativa também contribui para que a empresa possa criar ou utilizar APIs de terceiros com a finalidade de monitorar as suas operações e, assim, garantir que as necessidades tanto dos desenvolvedores quando das aplicações em uso sejam atendidas de forma eficiente.

Devido ao maior controle estabelecido sobre as APIs, os desenvolvedores também podem definir políticas de uso e manter a comunidade que utiliza as suas soluções atualizada, o que ajuda a evitar falhas e vulnerabilidades que impactem o funcionamento das aplicações.

Qual a importância de otimizar a gestão de APIs?

As estratégias de API management permitem que as empresas respondam rapidamente às demandas do seu mercado com base na arquitetura de microsserviços. Essa iniciativa alinha o uso das APIs com as normas políticas corporativas, além de proporcionar uma governança com altos níveis de segurança, tendo em vista que cada serviço requer padrões de proteção específicos.

Ao contar com um gerenciamento de API adequado, a gestão de alteração de interfaces ganha eficiência. Dessa maneira, a organização pode verificar quais alterações devem ser implementadas, quando isso deve ser feito e qual é o processo de correção necessário.

Com isso, é possível controlar melhor o versionamento das APIs, o que dispensa a necessidade de trabalhar com códigos antigos. Os usuários das aplicações também podem ser adaptar com mais facilidade aos novos recursos, já que todas as mudanças são documentadas.

Portanto, pode-se dizer que o API management é imprescindível para que a companhia garanta que as suas interfaces permaneçam disponíveis e funcionais, além de confiáveis e plenamente capazes de entregar a performance desejada pelos usuários.

Como fazer o API management?

O gerenciamento de APIs se baseia em uma em rotina de processos que visam desde a otimização das interfaces até a ampliação de sua segurança. Acompanhe, a seguir, as melhores práticas para API management.

1. Crie uma documentação clara e detalhada da API

Documentar cada etapa do desenvolvimento e implementação das APIs utilizadas pela empresa é essencial para compreender todos os passos que foram dados para criá-las e executá-las, o que ajuda a identificar e resolver eventuais problemas com maior agilidade.

A documentação das APIs também impacta positivamente a utilização, a manutenção e a integração das interfaces. Assim, esses processos são feitos de forma inteligente, reduzindo o risco de falhas e potencializando a performance das APIs.

2. Utilize controles de acesso

Quando compartilhadas publicamente, as APIs podem se tornar vulneráveis a ataques cibernéticos, usos inadequados, entre outras ameaças. Partindo desse princípio, é necessário controlar melhor quem pode acessar as suas interfaces.

Para tanto, além de usar somente login de usuário e senha, você pode implementar padrões e métodos de autenticação e autorização, bem como autenticação de dois fatores.

Há diversas opções de autenticação que podem ser aplicadas, como a autenticação HTTP basic, que é o modelo mais simples para o controle de acesso, e a autenticação HTTP Digest, que se caracteriza por usar hash criptográfico, o que quer dizer que autentica por meio de tokens ou certificados digitais.

3. Use criptografia segura

Caso as suas APIs sofram falhas nas configurações de segurança ou nos seus processos de autenticação, as suas operações ficam expostas e sujeitas ao vazamento de dados sensíveis para o seu negócio.

A criptografia é uma importante aliada para impedir que pessoas não autorizadas acessem dados críticos, uma vez que se tornam ilegíveis para quem não possui as chaves para acessá-los. Entre os protocolos de criptografia seguros que podem ser utilizados no gerenciamento de API estão o SSL/TLS e o HTTPS.

4. Monitore o desempenho

Os dados gerados pelas APIs da empresa são fontes de informação para detectar problemas e promover melhorias contínuas. Nesse sentido, é recomendado monitorar o desempenho das APIs, o que possibilita a coleta de dados precisos sobre o seu desempenho.

O ideal é coletar cada dado possível sobre as interações entre os usuários e as interfaces. Ao entender como eles se comportam com as APIs, pode-se reconhecer gargalos, pontos vulneráveis e poucos amigáveis que precisam ser alterados para manter as interfaces otimizadas.

Com os dados sobre as APIs, você pode tomar decisões mais estratégicas, como quais alterações devem ser realizadas em um determinado serviço digital e quais ações devem ser definidas como prioridade nesse processo.

5. Faça testes

Outro ponto de extrema relevância do API management é a realização de testes das interfaces, o que deve ser feito de forma periódica e criteriosa. É indicado checar os logs de todas as atividades realizadas com as APIs da empresa e avaliar se os mecanismos de segurança utilizados até o momento, de fato, são eficientes para proteger os seus dados.

6. Use ferramentas para gerenciamento de API

Como você pôde notar, o gerenciamento de API é composto por processos com diferentes níveis de complexidade e que exigem diversos tipos de conhecimento. Para simplificar essa atividade, é fundamental usar ferramentas específicas que ajudam a centralizar e controlar o seu conjunto de interfaces.

A DHuO API da Engineering possibilita o gerenciamento de todo o ciclo de vida das APIs, incluindo capacidades voltadas para o design, a governança e a colaboração. A partir de uma interface amigável, a nossa solução possibilita a criação, a documentação e a construção de APIs rapidamente.

Intuitiva e colaborativa, a DHuO API otimiza o desenvolvimento de APIs com qualidade, mantendo o foco em API First. Oferecemos, ainda, no-code, low-code e high-code para atendermos técnicos e não técnicos.

A plataforma permite o controle de todas as suas APIs em qualquer ambiente, além de ser possível gerenciar múltiplas instâncias de API gateway em um único gerenciador. Também é possível fazer deploy das interfaces com poucos cliques.

O crescimento acelerado de APIs traz à tona a necessidade de usar métodos e recursos apropriados para mantê-las disponíveis, seguras e escaláveis. As técnicas de API management cumprem esse objetivo, garantindo que estejam sempre funcionais e adaptadas para as demandas do seu fluxo de trabalho. Contar com ferramentas de gerenciamento de API torna esse processo muito mais ágil, otimizado e eficiente.

Quer otimizar a gestão de APIs? Entre em contato com a Eng agora mesmo e conheça melhor as funcionalidades da nossa solução!

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