API data-driven: 7 dicas para seguir esse caminho

11 minutos para ler

A junção API e data-driven talvez seja a resposta que você tanto deseja. Busca eficiência operacional? Redução de custos e otimização de lucros? Tudo isso com segurança, rapidez e qualidade? Pois é! Isso todo gestor busca, mas não há atalhos, não há macetes, não há botões mágicos. O que existe é uma solução tecnológica de inteligência.

Com a transformação digital acelerada, as APIs e a gestão orientada a dados (data-driven) têm se tornado essenciais para empresas que buscam prosperar em cenários altamente competitivos.

Segundo a Mckinsey, empresas que adotam uma abordagem data-driven têm 23 vezes mais chances de serem lucrativas do que aquelas que não o fazem.

Quer saber mais detalhes e descobrir como convencer a alta diretoria a implementar a API data-driven de uma vez por todas? Então, é só ler até o final!

O que é e como funciona uma API?

API é a sigla para Application Programming Interface, que significa Interface de Programação de Aplicações. 

API é um conjunto de protocolos e definições que permitem que diferentes softwares se comuniquem e interajam entre si. Ela funciona como um intermediário, traduzindo as solicitações de um sistema para outro e fornecendo os dados e funcionalidades necessários.

Esse conjunto é útil para a elaboração de rotinas e padrões de programação de aplicativos ou plataformas baseadas na Web. Além disso, a API tem a função de viabilizar a programação de produtos associados à solução principal.

Uma API proporciona comunicação com outros produtos, mesmo sem saber de que forma eles foram desenvolvidos. Assim, é possível adicionar recursos diferentes e integrá-los sem a necessidade de grandes e complexas linhas de programação. Entre outras coisas, a ferramenta serve para:

  • gerenciar um conjunto de soluções;
  • flexibilizar alterações;
  • simplificar o design.

Exemplos práticos de APIs populares incluem a API do Google Maps, que permite a integração de mapas e dados de localização em aplicações diversas, e a API do X (antigo Twitter), que possibilita a coleta de dados em tempo real sobre tendências e interações sociais. Essas APIs não apenas facilitam a integração, mas também ampliam as funcionalidades das aplicações de maneira significativa.

O estudo Distributed gateway actors: Evolving APIs management, da F5, aponta o Brasil como o terceiro maior consumidor de APIs em todo o mundo, ficando atrás somente da Índia e dos EUA. 

Somente em 2022, foram 52,4 milhões de APIs movimentando os negócios no Brasil. Este dado reforça a importância das APIs na transformação digital e no crescimento das empresas brasileiras, demonstrando como elas são essenciais para a inovação e a eficiência operacional.

Frame | API First #02 – APIs e Microsserviços

O que é data-driven?

Data-driven é uma cultura e filosofia de gestão que utiliza dados como base para tomar decisões estratégicas. Isso significa coletar, analisar e interpretar dados de diversas fontes para identificar oportunidades, otimizar processos e alcançar melhores resultados. 

Mas por que necessariamente temos de nos basear em dados para tomar decisões para negócios?

Transformação digital, uso massivo de celulares e pandemia de covid-19. Esses três atores são protagonistas em um cenário que produz inúmeros dados todos os dias. Ignorar isso é fechar os olhos para o mundo atual e ficar à margem dos concorrentes. Os dados mostram os acontecimentos passados, as ações em tempo real e a perspectiva do negócio.

Recentemente, tecnologias como o aprendizado de máquina (machine learning) e a inteligência artificial têm desempenhado um papel crucial em uma abordagem data-driven. Ferramentas, como Python, R, e plataformas de big data, como Apache Hadoop e Spark, estão transformando a maneira como os dados são coletados, analisados e utilizados para decisões estratégicas.

Projetar cenários, gerar insights e criar soluções efetivas. Esses fatores são cada vez mais relevantes para as empresas modernas que almejam se destacar em um mercado extremamente dinâmico. A junção API data-driven é ideal para chegar a esse patamar, já que permite a orientação por dados e facilita a integração de suas operações.

Enquanto o data-driven possibilita o acesso a um grande volume de dados para tomar decisões mais estratégicas, a API integra softwares e otimiza processos. É a combinação perfeita para estabelecer um ambiente de alta performance e se tornar uma empresa mais competitiva.

LEIA TAMBÉM – API e Data Driven: 4 dicas para fazer essa combinação na empresa

Por que é importante ser data-driven?

Bem, se você achou poucos argumentos, vamos a uma demanda inevitável: a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) no Brasil. Se a sua empresa não está dando a devida atenção aos dados, o risco agora pode ser muito maior do que a perda de competitividade. Se você não implementar uma cultura data-driven já, está sujeito a:

  • tornar sua empresa insegura;
  • sofrer sanções administrativas e financeiras;
  • perder reputação;
  • ficar fadado à ineficiência.

Além da LGPD, outras regulamentações globais, como o GDPR (General Data Protection Regulation) na Europa, estão reforçando a importância de uma gestão orientada a dados. Empresas que não se adaptam a essas regulamentações estão não apenas arriscando ter penalidades severas, mas também perdendo a confiança de seus clientes e parceiros de negócios.

A alta competitividade dos mercados não dá mais espaço para erros, obrigando as empresas a atuarem de modo cada vez mais estratégico. A junção entre API e data-driven contribui para a sua adaptação a esse novo cenário, pois possibilita a operação de negócios orientada por dados com agilidade, segurança e eficiência.

LEIA TAMBÉM – Machine learning e Big Data: Como transformar dados em insights

Como fazer acontecer a junção API data-driven?

Falamos de cultura data-driven, que na verdade traz um mindset geral para a organização da importância e da necessidade de ter uma gestão e uma ação orientadas a dados.

Nesse contexto, cada vez mais ferramentas e inovações surgem para aprimorar esse modelo, e o uso de APIs é uma das saídas mais estratégicas. Veja agora alguns dos pontos mais importantes nessa junção.

1. Defina os objetivos

Vamos começar a traçar objetivos claros agora. Isso mesmo! Que tal abrir um documento em branco e começar a definir as intenções gerais de mudança e evolução do negócio? Vale lembrar que essas determinações serão essenciais para estabelecer KPIs (indicadores-chave de performance).

Ferramentas como OKRs (Objectives and Key Results) podem ser extremamente úteis nesse processo. Elas ajudam a alinhar os objetivos da empresa com os KPIs definidos, garantindo que todos na organização estejam trabalhando em direção às mesmas metas.

2. Utilize dados realistas

O próximo passo é aproximar ao máximo a sua visão do real, e aqui já começa a importância dos dados para a estratégia do negócio. Em uma API data-driven, é possível coletar informações usando fontes complexas e avançadas.

Várias inovações podem ser úteis nesse cenário, como inteligência artificial, machine learning e big data, que ajudam a identificar dados de forma mais precisa e confiável, sem desconsiderar a importância da integração e da integridade deles.

Plataformas de integração de dados, como Talend e Informática, permitem a coleta e unificação de dados de diversas fontes, garantindo que você tenha uma visão completa e precisa da sua operação.

3. Teste resultados positivos e negativos

A fase de testes é fundamental nesse cenário digital, já que não há fórmulas prontas de sucesso. Na verdade, cada nicho, cada consumidor, cada mercado tem nuances e alterações muito pontuais, precisas e particulares.

Você só domina isso com testes baseados em dados. Por meio de tecnologia e uso de APIs, é possível identificar erros e ações que estão sendo ineficazes. Além disso, você consegue encontrar as melhores práticas e aprimorá-las.

Os testes em API data-driven devem gerar:

  • validação abrangente da lógica do aplicativo;
  • métricas de desempenho precisas;
  • utilização eficiente de pilha de tecnologia;
  • sincronização com técnicas de entrega de Software Agile;
  • testes prontos para automação.

Ferramentas de automação de testes, como Selenium e Postman, facilitam a execução de testes abrangentes e repetitivos, assegurando que sua API mantenha a integridade e o desempenho desejado.

4. Use dados para gerar declarações dinâmicas

O uso de asserções projeta as solicitações de API. Por meio disso, é possível avaliar o comportamento da aplicação e aprimorar as métricas de qualidade de maneira flexível e abrangente.

5. Acompanhe as respostas da API

Outra fase na gestão orientada a dados é o acompanhamento de respostas da solução API data-driven. Como falamos, é fundamental que você estabeleça KPIs e defina objetivos realistas para avaliar a evolução do negócio e implementar as melhores decisões.

LEIA TAMBÉM – As 7 maiores vantagens de se ter um monitoramento das APIs 

6. Tome decisões com base em evidências

Partindo para o mindset de avaliação, use a API data-driven para encontrar evidências dos seus resultados. Aqui temos uma importante base para aprimorar o processo de tomada de decisão. A API não decidirá por você, mas mostrará o que está realmente acontecendo.

7. Treine as equipes

Também é importante treinar sua equipe para trabalhar em um modelo orientado a dados. Cada empresa deve ter sua própria percepção sobre as necessidades da equipe, mas você deve focar principalmente em:

  • ensiná-la a interpretar dados;
  • promover iniciativas de mudança de cultura;
  • investir em soluções tecnológicas efetivas para gestão de dados.

Frame | API First #01 – O que é API First?

Por que a solução DHuO API Plus é especial para APIs data-driven?

O desafio da maioria das soluções digitais é reduzir a complexidade dessa demanda de gestão orientada a dados. Por isso, nossa proposta é oferecer uma plataforma simples, fácil e intuitiva para o desenvolvimento de APIs que sejam data-driven. A solução DHuO possibilita que a empresa:

  • gerencie todo o ciclo de vida das APIs, do design ao monitoramento;
  • exponha as APIs com segurança utilizando API Gateway;
  • disponibilize documentações para desenvolvedores e parceiros em portais customizáveis;
  • monitore e tenha acesso a painéis com métricas, logs e tracing dos ambientes.

O DHuO API Plus oferece funcionalidades de design de API low code, permitindo que mesmo equipes com pouca experiência em programação possam criar e expor APIs de alta qualidade de forma rápida, eficiente e com segurança.

Todas essas soluções em conjunto potencializam o negócio trazendo diferenciais significativos em relação ao mercado, como foco em governança de APIs em escala corporativa, tarifas em moeda local e suporte premium do time P&D no Brasil. Isso só com a solução DHuO.

Para empresas que operam em ambientes complexos, o DHuO API Plus é uma plataforma que centraliza o gerenciamento de APIs em diferentes ambientes e infraestruturas, assegurando flexibilidade e eficiência operacional.

Você já sabe que a inteligência sem ação é inócua. Agora, descobriu que essa inteligência atualmente está muito baseada em dados. É por isso que você chegou até este artigo e vai encontrar cada vez mais propostas como esta.

Se você criou o documento em branco que sugerimos e iniciou suas estratégias para tornar sua empresa orientada a dados por meio de desenvolvimentos de API data-driven, nós temos como aprimorar esses objetivos e trazer resultados reais para o seu negócio.

O seu próximo passo é conhecer a nossa aplicação. Afinal, o que a plataforma DHuO faz de verdade para a API data-driven ser efetiva no seu negócio?

Fale com nossos especialistas para saber mais. 

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