Por dificuldade de encontrar um sistema que contemple todas as suas demandas ou receio de migrar para novas aplicações e enfrentar instabilidades em seu funcionamento, muitas empresas seguem utilizando os mesmos softwares por décadas, os chamados sistemas legados, que mesmo antigos podem ser atualizados.
A rápida evolução tecnológica faz com que muitos desses sistemas se tornem defasados. Embora possam ser atualizados, esse processo costuma ser um grande desafio para as empresas, já que pode haver dificuldades para obter a sua documentação e código fonte.
Quer saber como driblar esses obstáculos? Neste post, vamos falar sobre como atualizar os sistemas legados. Confira!
O que são sistemas legados?
Pode ser definido como um sistema legado um software que tem, pelo menos, dez anos e ainda é utilizado pelo negócio, mas está em fase de obsolescência. Conforme novas aplicações vão sendo lançadas no mercado, essas plataformas vão se tornando defasadas.
Geralmente, a solução está com o ciclo de suporte encerrado. Veja outras características dos sistemas legados:
- utilizam tecnologias obsoletas em seu código-fonte;
- possuem manutenção de alto custo;
- não contam com documentação atribuída ao seu funcionamento;
- fazem parte de operações críticas da empresa.
Qual a importância de manter os sistemas legados atualizados?
Trabalhar com sistemas automatizados, robustos e escaláveis é fundamental para que as empresas possam suprir as suas demandas à medida que vão crescendo no mercado. Isso porque passam a trabalhar com um grande volume de dados, que necessitam de recursos específicos para serem processados com segurança.
Nesse sentido, manter os sistemas legados atualizados é imprescindível para torná-los compatíveis e, portanto, possíveis de serem integrados com as soluções mais recentes e que ajudam a potencializar o fluxo de trabalho da empresa.
Além disso, esse processo também agrega segurança às plataformas legadas, evitando que sejam facilmente acessadas por pessoas não autorizadas, uma vez que quando defasadas podem apresentar brechas que podem ser aproveitadas por cibercriminosos.
Como atualizar os sistemas legados?
A atualização dos sistemas legados costuma ser um processo complexo, necessitando de estratégias avançadas para que seja possível modernizá-los sem causar impacto negativo em suas funcionalidades. Veja como fazer isso na prática.
Use técnicas de refactoring
As técnicas de refactoring (reestruturação), também chamadas de estrangulamento, possibilitam a atualização do código-fonte de um software sem interferir na experiência do usuário durante esse processo.
Basicamente, o time de desenvolvedores de TI reescreve os recursos existentes no sistema, adicionando novas funcionalidades e mecanismos de segurança. Esse método é aplicado de forma contínua e mantém os aspectos da solução original.
Para se certificar de que nenhum fluxo de trabalho será prejudicado e que novas funções serão inseridas gradativamente, são realizados diversos testes. Depois da conclusão do refactoring, basta substituir as aplicações e introduzir a solução na rotina de operações do negócio.
Reescreva as aplicações
Apesar de ser uma estratégia mais trabalhosa, reescrever as aplicações pode aperfeiçoar as formas de uso do sistema legado. Desse modo, é possível adotar novos métodos de desenvolvimento para reescrever as aplicações, o que possibilita a identificação e a eliminação de potenciais vulnerabilidades, bem como a integração de recursos mais atuais.
Para tanto, é necessário contar com um código fonte bem documentado, fator que reduz o tempo de incorporação das novas funcionalidades e assegura que o software funcione de forma otimizada.
Adquira um pacote de soluções integradas
As mudanças que acontecem na área em que a empresa atua, como uma nova tendência de serviço, exigem o uso de novos recursos. Diante disso, é recomendado contratar soluções com as funções desejadas para que sejam incorporadas ao sistema legado. Assim, você mantém o software funcional e simplifica a sua modernização.
Sistemas legados representam um grande risco para as organizações, o que se deve às vulnerabilidades que podem apresentar. Mas quando descartá-los não é uma opção, mantê-los atualizados é crucial para que continuem funcionando em segurança. Com o auxílio da Inteligência Artificial e das Análises Avançadas, é possível definir o uso ideal desses ativos e automatizar a sua atualização.
Achou este post interessante? Assine a nossa newsletter e receba mais conteúdos valiosos sobre tecnologia!