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Tecnologia da informação

Como funciona a arquitetura de microsserviços?

Por Engineering Brasil

Em 15/12/2021 • Atualizado em 04/04/2025

7 minutos para ler

O desenvolvimento de aplicações é uma atividade que por si só já apresenta diferentes graus de complexidade. Logo, é importante buscar recursos que a simplifiquem, como é o caso da arquitetura de microsserviços, que divide o software em funcionalidades independentes e facilita a implementação dos serviços.

Um projeto em que um serviço depende do outro faz com que o processo de criação seja engessado e menos ágil, além de atrasar a implementação da plataforma. Por outro lado, quando cada equipe pode focar uma funcionalidade, a concretização desse projeto ganha muito em termos de velocidade de desenvolvimento e eficiência.

Ainda não trabalha com a arquitetura de microsserviços ou tem dúvidas sobre a abordagem? Neste post, vamos explicar tudo o que é necessário saber em relação ao assunto. Confira!

Conteúdo

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  • O que são microsserviços?
    • O funcionamento do método
  • Quando usar a arquitetura de microsserviços?
    • Para projetos de alta complexidade
    • Para promover a escalabilidade
    • Para diversificar a tecnologia
  • Quais são as vantagens da arquitetura de microsserviços?
    • Oferece implementação fácil
    • Reduz a burocracia para testes
    • Aumenta a segurança e a disponibilidade da aplicação
    • Compartilhe !

O que são microsserviços?

Antes de falar de microsserviços, é preciso entender a arquitetura monolítica. Pois bem, esse método basicamente consiste no processo de desenvolvimento em que um serviço depende do outro para funcionar, conforme explicado no episódio ”Microsserviços Modulares em Produção”, no Engcast.

A crescente necessidade de criar e implementar as soluções de modo cada vez mais ágil fez com que esse modelo de arquitetura caísse em desuso, já que não é considerada a melhor alternativa para softwares robustos. Isso porque uma eventual alteração em um único serviço pode comprometer o funcionamento das demais features dependentes.

É aí que entram em cena os microsserviços, abordagem na qual o sistema é separado em vários serviços independentes e que conseguem se comunicar por meio de APIs. Cada serviço é mantido por uma equipe autossuficiente, e a alteração em um deles não impacta as outras funcionalidades. Se um componente do sistema falhar, por exemplo, o restante dos componentes segue funcionando normalmente.

O funcionamento do método

De modo geral, o objetivo da arquitetura de microsserviços é fazer com que as plataformas que antes eram completas e generalistas passem a trabalhar a partir de suítes de pequenos serviços, que possam ser habilitados e executados de maneira individual.

Para tanto, em vez de desenvolver uma solução com todas as funções acopladas, elas são construídas separadamente. Assim, é possível ter subsistemas capazes de promover serviços diversificados e sem relação de dependência.

Quando usar a arquitetura de microsserviços?

A adesão dos microsserviços agrega agilidade e eficiência para a equipe de desenvolvimento. Isso porque ela pode ser subdividida em grupos que focam serviços diferentes simultaneamente. Na prática, você tem mais desenvolvedores trabalhando na construção do mesmo sistema, o que acelera a sua finalização e implementação.

Porém, é importante ter em mente que a arquitetura de microsserviços se adéqua melhor a situações específicas. Veja, a seguir, quando adotar esse método é uma boa ideia.

Para projetos de alta complexidade

As aplicações compostas de múltiplos serviços costumam apresentar um processo de desenvolvimento de alta complexidade, que requer conhecimentos e esforços específicos para a criação de cada funcionalidade.

Nesse cenário, a arquitetura de microsserviços é muito bem-vinda, pois facilita o trabalho da sua equipe. Enquanto um grupo de desenvolvedores aperfeiçoa um serviço, o outro pode implementar novas funções, sem gerar conflitos entre as duas ações.

Em se tratando de softwares de baixa complexidade, o método acaba exigindo um esforço extra de gerenciamento, que no final pode não valer a pena. Para esses casos, optar por uma ferramenta de integração de dados híbridos é mais interessante para contemplar as necessidades do projeto.

Para promover a escalabilidade

Ao separar uma arquitetura monolítica em pequenas partes, o seu time tem muito mais facilidade para promover a sua escalabilidade. Um serviço de autenticação que é requisitado várias vezes ao longo da sessão do usuário, por exemplo, sofre um estresse maior.

Partindo desse princípio, com os microsserviços é possível escalar uma parte individualmente. Então, não há a necessidade de escalar todos os componentes da plataforma, como normalmente ocorre em soluções com arquitetura monolítica.

Para diversificar a tecnologia

Uma das principais características da arquitetura de microsserviços é a possibilidade de diversificar a tecnologia, haja vista que permite o uso de diferentes linguagens de programação. Assim, uma mesma solução pode combinar Java e Python, de acordo com as particularidades de cada funcionalidade.

Quais são as vantagens da arquitetura de microsserviços?

Agilidade e eficiência são os fatores que norteiam o desenvolvimento de qualquer sistema. Afinal, em ambientes cada vez mais dinâmicos é essencial projetar soluções que sigam essa tendência, que após finalizadas proporcionem um uso e manutenção facilitados. Fique por dentro dessa e de outras vantagens do método de microsserviços.

Oferece implementação fácil

Um sistema com funcionalidades independentes tem um processo de atualização simplificado, visto que cada funcionalidade pode ser gerenciada de modo individual. Se houver a necessidade de modificar uma parte da solução, o seu time pode efetuar a alteração rapidamente e sem comprometê-la em sua totalidade. Isso impacta positivamente na produtividade do time, como apresentado no episódio ”Como Melhorar a Produtividade com Go Lang para Microsserviços”, no Engcast.

Essa questão está relacionada ao alinhamento desse método com os princípios que orientam o DevOps, como integração contínua, automação de deploy e aplicação de testes. Assim, torna-se viável realizar entregas e melhorias contínuas.

Reduz a burocracia para testes

Em um sistema grande e de alta complexidade projetado como um monolítico, sempre que a sua equipe fizer uma verificação em uma parte isolada será necessário aplicar testes em todas as features.

Para testar a função de solicitação de atendimento do seu aplicativo, por exemplo, os demais serviços terão que ser testados, já que não existe a possibilidade de trabalhar em módulos específicos.

Nesse contexto, os testes são extremamente burocráticos, pois uma simples mudança em uma parte da aplicação pode gerar problemas para as outras funções. Com o conceito de microsserviços, essa burocracia é reduzida. Nele, pode-se estabelecer rotinas de testes em cada serviço sem maiores complicações.

Aumenta a segurança e a disponibilidade da aplicação

Muitas vezes, um sistema monolítico sofre uma falha em uma única parte, mas ela já é o suficiente para afetar todo o seu funcionamento. Na abordagem de microsserviços, há mais tolerância quanto a incidentes. Mesmo que um módulo seja afetado, os outros continuam disponíveis e funcionando.

Dessa maneira, a sua equipe não precisa ficar de cabelo em pé. Ela pode trabalhar com maior tranquilidade e menos pressão para reparar a funcionalidade que está apresentando algum tipo de inconformidade.

Portanto, quando utilizada da maneira correta, a arquitetura de microsserviços traz eficiência e agilidade por meio do desenvolvimento distribuído. No entanto, para colher bons resultados com esse método, é fundamental garantir a conectividade em todas as partes do sistema, bem como o controle total sobre as equipes para manter a sincronia entre os serviços.

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