Entenda estratégias essenciais para garantir APIs seguras, eficientes e alinhadas às demandas de negócios digitais.
A construção de APIs seguras, bem documentadas e governadas é o que viabiliza integrações confiáveis entre sistemas — condição essencial para a transformação digital nas empresas brasileiras. Em um cenário marcado por competitividade acelerada e evolução tecnológica constante, APIs bem construídas se destacam como elementos estratégicos para garantir eficiência operacional, proteção de dados e adaptação rápida às demandas do mercado. Na Engineering, entendemos que construir um ecossistema digital não se limita a conectar sistemas: requer governança assertiva, documentação precisa e acompanhamento em tempo real.
Organizações que adotam APIs robustas conseguem automatizar fluxos críticos, alinhar decisões técnicas e estratégicas, e antecipar-se a mudanças regulatórias ou de consumo. O resultado? Uma infraestrutura digital resiliente, capaz de evoluir com agilidade e sustentar as necessidades atuais e as oportunidades futuras.
Continue a leitura e descubra como alinhar governança, segurança e inovação em um ecossistema pronto para escalar.
Quais são as melhores práticas no desenvolvimento de APIs?
As melhores práticas para o desenvolvimento de APIs englobam técnicas, padrões e diretrizes que garantem conexões seguras, escaláveis e com alta performance entre sistemas. Na Engineering, entendemos que seguir as melhores práticas é o caminho para criar APIs confiáveis, seguras desde o design e com capacidade de escalar. As principais técnicas são:
Design de API RESTful
O modelo REST (Representational State Transfer), adotado na arquitetura de APIs modernas, baseia-se em princípios como recursos bem definidos, comunicação stateless e uso consistente de verbos HTTP. Quando aplicado corretamente, o REST permite uma interface intuitiva, escalável e fácil de evoluir. Utilizar verbos HTTP de forma semântica (GET para leitura, POST para criação, PUT/PATCH para atualização, DELETE para remoção) são alguns exemplos de convenções do padrão REST.
Versionamento de API
O versionamento adequado da API é importante para garantir compatibilidade com versões anteriores enquanto permite a introdução de novas funcionalidades. Recomenda-se usar um esquema de versionamento na URL (por exemplo, /api/v1/), facilitando a manutenção e a evolução da API sem interromper os usuários existentes.
Autenticação e Autorização
A implementação de mecanismos de autenticação robustos, como OAuth 2.0 ou JWT (JSON Web Tokens), é fundamental para garantir que apenas usuários ou sistemas autorizados possam acessar os dados da API. A utilização de HTTPS é imprescindível para proteger as credenciais e os dados em trânsito.
Tratamento de erros e códigos de status HTTP
A API deve retornar códigos de status HTTP adequados a cada situação, facilitando o entendimento e a ação por parte dos desenvolvedores. Por exemplo: 200 (OK) indica sucesso na requisição; 400 (Bad Request) sinaliza erro de validação no envio dos dados; 404 (Not Found) significa que o recurso solicitado não existe; e 500 (Internal Server Error) aponta uma falha no servidor. Além disso mensagens de erro claras e detalhadas facilitam o diagnóstico e a correção de problemas.
Documentação completa e atualizada
Uma boa documentação é vital para que desenvolvedores possam integrar e utilizar a API de forma eficiente. Além de detalhar endpoints, parâmetros e exemplos de uso, a documentação deve ser interativa e estar continuamente atualizada. Ferramentas como Swagger/OpenAPI são populares para gerar documentação interativa que facilita a compreensão e o uso da API, promovendo o alinhamento entre times de desenvolvimento e os consumidores dela.
Limitação de taxa (Rate Limiting)
A limitação de taxa (rate limiting) é implementada por meio de políticas no API Gateway, controlando o número de requisições que um cliente pode fazer em um determinado intervalo de tempo. Implementar limitação de taxa é essencial para prevenir abusos e garantir que a API permaneça disponível e estável, especialmente quando muitos usuários acessam a API simultaneamente.
Paginação de resultados
Quando os endpoints retornam grandes volumes de dados, a implementação de paginação (como a utilização de parâmetros page e limit) permite que as respostas sejam entregues de forma eficiente, evitando sobrecarga nos sistemas e melhorando a performance.
Segurança e proteção contra ameaças
A API deve ser protegida contra ameaças comuns, como injeção de SQL(ataques ao banco via comandos maliciosos), XSS (Cross-Site Scripting, execução de scripts maliciosos no navegador) e CSRF (Cross-Site Request Forgery, requisições forjadas a partir de sessões autenticadas). Boas práticas incluem a validação de dados de entrada (como o uso de JSON schema), além de aplicação de políticas de CORS (Cross-Origin Resource Sharing) restritivas. Em ambientes mais críticos, a adoção de WAFs (Web Application Firewalls) e monitoramento contínuo ajudam a detectar padrões de ataque e reduzir riscos de violação de dados.
Manutenção e suporte à depreciação
Durante a evolução da API, é importante garantir que as versões antigas sejam mantidas por um tempo razoável antes de serem descontinuadas, e que a depreciação de funcionalidades seja bem comunicada aos desenvolvedores, com prazos claros e alternativas.
Testes automatizados
A realização de testes automatizados é fundamental para garantir a qualidade e a integridade da API durante todo o ciclo de vida. Testes unitários, de integração e de performance quando automatizados, permitem validar rapidamente cada nova entrega, evitando regressões e reduzindo o esforço manual para garantir que mudanças não introduzam falhas.
Desempenho e escalabilidade
A API deve ser otimizada para desempenho, evitando operações ineficientes que possam sobrecarregar o servidor. Técnicas como cache de resultados e o uso de CDNs (Content Delivery Networks) podem melhorar a performance em larga escala.
Utilização de API Gateways
A escolha por um API gateway centraliza o gerenciamento de acessos, autenticações, roteamento e monitoramento. Isso facilita o controle de políticas e auditorias, além de simplificar a resposta a incidentes de segurança.
Governança de APIs para a escalabilidade e segurança
Governança de APIs é a implementação de políticas, padrões e mecanismos de controle para o gerenciamento do ciclo de vida das APIs. Isso é indispensável para garantir segurança, escalabilidade e alinhamento com os objetivos estratégicos da empresa.
Uma estratégia de governança bem estruturada estabelece políticas e controles que permitem gerenciar o ciclo de vida completo das APIs – desde a autenticação e autorização de acessos até o versionamento e o monitoramento. O DHuO, solução da Engineering, centraliza esses processos em uma única plataforma, promovendo a padronização e a transparência do desenvolvimento das APIs.
A governança também envolve a implementação de controles de acesso rigorosos, testes de segurança automatizados e conformidade com regulamentações, como GDPR e LGPD, assegurando que os dados sejam protegidos e que as APIs cumpram com as normas exigidas.
Estratégias sólidas de governança são a base para uma abordagem consistente de API security. Com elas, reduzem-se vulnerabilidades, agiliza-se a resposta a incidentes e assegura-se a conformidade com normas regulatórias. Assim, as empresas podem expandir suas exposições de maneira sustentável, confiável e auditável, sem comprometer a segurança ou a performance.
Documentação de APIs para a adoção e sucesso
Além de processos de governança, a documentação de APIs é um pilar essencial para projetos de APIs eficientes. Uma documentação clara, detalhada e atualizada serve como fonte centralizada de informações, orientando desenvolvedores e equipes de TI no consumo e na exposição de serviços com precisão.
Além disso, a documentação deve incluir exemplos de requisições e respostas, instruções de autenticação, práticas recomendadas, e descrições precisas de erros e como resolvê-los, garantindo que os desenvolvedores possam utilizar a API de forma intuitiva e sem dificuldades.
O DHuO facilita a criação, atualização e compartilhamento de materiais técnicos, atendendo ao conceito de documentação viva. Para nós da Engineering, a robustez da documentação acelera o onboarding de novos times e favorece o desenvolvimento de soluções inovadoras com base em desenvolvimento de software ágil.
Uma documentação clara, detalhada e bem estruturada facilita o entendimento das funcionalidades, endpoints, parâmetros e fluxos de dados, promovendo uma integração mais rápida e reduzindo a possibilidade de erros.
Como as melhores práticas de APIs podem melhorar a performance e reduzir riscos
Boas práticas de desenvolvimento de APIs são essenciais para garantir alto desempenho, resiliência e segurança em sistemas integrados. Adotar padrões como REST e práticas de versionamento possibilitam construir APIs fáceis de se manter e integrar.
O uso de cache inteligente, por exemplo, pode reduzir o tempo de resposta e o impacto em recursos do servidor, melhorando a eficiência no processamento de requisições repetidas. Além disso, a limitação de taxa (rate limiting) ajuda a prevenir abusos, evitando sobrecarga nos servidores e ataques de negação de serviço (DoS), enquanto mecanismos de autenticação robustos, como OAuth 2.0 ou JWT, garantem a segurança das informações trocadas.
Por fim, a utilização de testes automatizados acelera o processo de desenvolvimento e validação de APIs assegurando que mudanças na API não introduzam vulnerabilidades ou problemas de desempenho, minimizando riscos de falhas e comprometendo a integridade dos sistemas. Em resumo, seguir as melhores práticas de APIs garante sistemas mais rápidos, seguros e confiáveis, além de reduzir significativamente os riscos de falhas e ataques.
Empresas que melhoraram a gestão de APIs com boas práticas
Organizações brasileiras de diversos segmentos já colhem resultados expressivos ao investir em melhores práticas para APIs, especialmente com suporte da Engineering. Um exemplo comum está no setor financeiro, onde empresas adotaram soluções de API banking para acelerar o lançamento de novos produtos digitais, fortalecer compliance e escalar operações sem aumentar a complexidade do processo de desenvolvimento.
Na indústria automobilística, a Engineering Brasil adota microserviços e versionamento de APIs para integrar sistemas de gerenciamento de produção e fornecimento de peças, além de monitorar continuamente o desempenho das APIs para garantir a operação sem falhas. Em projetos governamentais, a empresa implementa políticas rigorosas de controle de acesso e criptografia, protegendo dados sensíveis e promovendo a integração eficiente de sistemas de saúde e educação.
No setor logístico, a Engineering Brasil utiliza API Gateways e microserviços para gerenciar a comunicação entre sistemas de rastreamento de entregas, gestão de frota e controle de inventário, garantindo uma integração contínua com novos parceiros e fornecedores, sem interrupções nas operações.
Combinando documentação robusta e governança eficiente, essas empresas eliminaram retrabalho, reduziram erros e aperfeiçoaram a experiência de usuários e parceiros. O investimento em gestão profissional de APIs impacta toda a cadeia de valor digital, promovendo inovação, eficiência e segurança.
Esses resultados evidenciam o valor de contar com plataformas especializadas e equipes experientes, capazes de adaptar soluções às particularidades de cada negócio e garantir a evolução dos ecossistemas digitais.
DHuO: uma solução para governança e documentação de APIs
O DHuO é a plataforma da Engineering criada para facilitar a governança e documentação de APIs em empresas que buscam excelência operacional. Com gestão centralizada de endpoints, controle de acesso granular, monitoramento em tempo real e validação de regras de negócio, o DHuO atende às necessidades de empresas que precisam transformar suas operações digitais com agilidade, segurança e possibilidade de auditoria.
Projetado para atender às demandas de transformação digital, o DHuO combina funcionalidades de um API Manager com capacidades de uma iPaaS (Integration Platform as a Service). Sua arquitetura modular permite que empresas integrem aplicações, dados e serviços de forma ágil e eficiente, seja em ambientes on-premise, na nuvem ou híbridos.
Além de portais de desenvolvedor para compartilhamento centralizado da documentação das APIs, a plataforma oferece recursos como catálogo de APIs, versionamento e controle de deploys, aplicação de políticas de segurança e controle de tráfego. Na parte de monitoramento, possui dashboards e relatórios para observabilidade completa do ambiente.
Disponível nas modalidades SaaS e Self-hosted, o DHuO atende a empresas que buscam eficiência operacional, segurança e escalabilidade em suas iniciativas digitais.
O DHuO permite operações digitais mais ágeis, confiáveis e auditáveis, habilitando as empresas a liderar seus mercados.
A adoção do DHuO proporciona ganhos mensuráveis em produtividade, redução de custos e visibilidade sobre o ciclo de vida das APIs, tornando a jornada de transformação digital mais eficiente e estratégica. Visite nossa página e confira todos os diferenciais da solução!