É muito comum as pessoas confundirem MVP (Minimum Viable Product ou Produto Viável Mínimo, em português) com protótipo e projeto-piloto porque os três conceitos estão envolvidos com a construção e o lançamento de um produto ou serviço.
Saber a diferença entre eles é muito importante para aplicá-los corretamente e, claro, acelerar a jornada de transformação digital.
No artigo de hoje, mostramos o que diferencia Mínimo Produto Viável de um protótipo e piloto, e como usar cada um deles para impulsionar a inovação dentro da empresa. Boa leitura!
O papel estratégico do Produto Viável Mínimo (MVP)
O MVP é uma abordagem de desenvolvimento que coloca o foco na criação de uma versão mais simples de um produto. Ou seja, são entregues apenas com os recursos essenciais para atender às necessidades básicas dos clientes.
A principal ideia por trás do MVP é lançar um produto funcional o mais rápido possível para obter o feedback real dos usuários, permitindo às equipes responsáveis fazer ajustes e melhorias incrementais com base nessas respostas.
Ao optar pelo MVP, as empresas são capazes de economizar tempo e recursos valiosos, uma vez que evitam desenvolver um produto completo antes mesmo de saber se ele será bem recebido pelos clientes e se terá demanda.
Protótipos: transformando ideias em realidade
O protótipo, por outro lado, é uma representação inicial de um produto em desenvolvimento, frequentemente usado para avaliar e validar o design, funcionalidade e usabilidade.
Os protótipos desempenham um papel muito importante na concepção de um produto ou serviço, pois permitem que os profissionais encarregados pelo design e os engenheiros testem suas ideias e, claro, façam os ajustes necessários antes de iniciar a sua produção em escala.
Projetos-pilotos para minimizar os riscos na jornada digital
Já os projetos-pilotos vão além da validação de conceitos, ideias e aprimoramentos.
A estratégia consiste em entregar aos clientes uma versão limitada ou até mesmo uma versão teste dos produtos praticamente prontos para que os usuários possam avaliar se os itens atendem (ou não) às suas necessidades e expectativas.
Nesse período de uso dos pilotos, os clientes são livres para explorar todos os recursos e funcionalidades.
Assim como os MVPs e os protótipos, a estratégia dos pilotos também é necessária para impulsionar a transformação digital da empresa, pois, além de acelerar a entrega de produtos digitais, pode ser usada para conquistar a confiança dos clientes e demonstrar o valor real de seus produtos ou serviços.
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Práticas para impulsionar a jornada de transformação digital com MVPS, protótipos e pilotos
Cada abordagem de desenvolvimento de produtos possui características específicas, então cabe às empresas identificar qual delas faz mais sentido no momento e qual pode impulsionar ainda mais a sua jornada de transformação digital.
Depois que souber qual das abordagens é viável e condiz com a realidade do negócio, será preciso aplicar algumas boas práticas para se beneficiar, de fato, dos MVPs, protótipos e pilotos.
Abaixo, mostramos quais são essas práticas:
MVPs
- Coleta de feedback: após coletar feedback, adapte o produto com base nas respostas dos usuários. Caso tenha mais de um MVP, realize a coleta do feedback separadamente, arquivando todas as respostas;
- Teste de viabilidade: avalie se as adaptações do produto passam no teste de viabilidade para identificar se os investimentos valem a pena ou não;
- Desenvolvimento ágil: em MVPs, adote metodologias ágeis para testar ideias rapidamente e priorizar a entrega de valor desde o início;
- Métricas e indicadores: para avaliar o desempenho e o sucesso dos MVPs será preciso estabelecer métricas e indicadores específicos, como tempo médio de uso, taxa de conversão, nível de engajamento e satisfação do cliente, por exemplo;
- Comunicação aberta: manter a comunicação transparente ao longo do ciclo do MVP é muito importante para assegurar que todas as partes interessadas estão envolvidas com o projeto e caminhando na mesma direção;
- Flexibilidade: estar disposto a ajustar a estratégia do MVP quantas vezes for necessário é essencial para a empresa entregar um produto ou serviço que condiz com os resultados e feedbacks dos clientes.
Protótipos
- Validação de conceitos: antes de investir no desenvolvimento completo de um produto ou serviço, use protótipos para validar conceitos de design e usabilidade;
- Envolvimento multidisciplinar: para garantir que todos os aspectos do protótipo sejam considerados durante sua construção, reúna equipes multidisciplinares para discutir ideias e debater opiniões;
- Parcerias estratégicas: ao envolver parceiros ou fornecedores você pode trazer novas perspectivas e recursos financeiros para o desenvolvimento de protótipos. Além disso, pode ser que essa relação desperte o interesse de outras pessoas para investirem no produto;
- Treinamento e capacitação: para garantir a qualidade máxima no processo de criação de protótipos, será preciso que sua equipe esteja capacitada para desenvolver o projeto e aplicá-lo. Assim sendo, invista em treinamentos ou até mesmo em consultoria;
- Feedback: assim como nos MVPs, você também pode usar protótipos para coletar feedback e ajustar detalhes de design e funcionalidades. Porém, é preciso avaliar a viabilidade desses componentes para assegurar que eles valem ou não a pena.
Pilotos
- Teste em ambiente real: assim que tiver os pilotos prontos, execute-os em ambientes reais para avaliar o seu desempenho, na prática, e a aceitação do público;
- Métricas de avaliação: da mesma forma que nos MVPs, você também precisará estabelecer algumas métricas para avaliar o sucesso dos pilotos em condições do mundo real. Os indicadores podem ser os mesmos mencionados acima: taxa de conversão, satisfação de clientes e tempo médio de uso;
- Flexibilidade para escalar: como o objetivo dos pilotos é entregar um produto praticamente pronto aos usuários, será preciso planejar o escalonamento do projeto com base nos resultados. Se for bem-sucedido, o investimento pode ser maior, do contrário, deve-se avaliar um novo projeto-piloto.
- Comunicação: após coletar todos os resultados e avaliar as métricas, comunique as informações a todas as partes interessadas para que se discutam os aprendizados obtidos a partir do projeto-piloto e quais medidas podem ser aplicadas em futuros projetos;
- Parcerias: você também pode considerar a colaboração com outras organizações ou fornecedores para implementar os projetos-pilotos dentro de suas próprias infraestruturas.
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