As APIs estão entre as soluções mais funcionais e importantes para a integração de diferentes sistemas. É por meio dessas interfaces que é possível interligar plataformas e ferramentas, permitindo a comunicação e o trânsito de dados entre dois ou mais sistemas. Por isso, elaboramos este post especial para falar sobre o desenvolvimento de API.
O nosso objetivo é explicar como funciona a construção de uma API (Application Programming Interface ou Interface de Programação de Aplicação), elencando as principais tecnologias utilizadas, como módulos e linguagens de programação. Assim, oferecemos um compilado breve com tudo o que você precisa saber sobre o tema. Então, não perca tempo e acompanhe!
Como funciona o desenvolvimento de API?
Geralmente, as APIs são criadas para atender uma necessidade específica, principalmente se considerarmos softwares exclusivos a certas empresas e finalidades. Por isso, a primeira etapa no desenvolvimento de uma API é o mapeamento do objetivo, entendendo quais ferramentas serão integradas e o que será transportado por essa interface de integração.
Depois disso, é hora de avaliar o tipo de arquitetura para a construção da API, pois isso está diretamente ligado aos intervalos e à recorrência do acesso a esses dados. É também nessa etapa que se identificam as tecnologias que podem tornar a API mais robusta, segura e consistente, criando uma interface que seja menos suscetível a erros ou indisponibilidades.
Por fim, durante o desenvolvimento da API também ocorre a documentação, que é semelhante à documentação na engenharia de software. O objetivo dessa etapa é criar um guia completo sobre os recursos e etapas para a implementação da API. Assim, é possível contar com uma referência confiável para a manutenção ou modernização do sistema.
Quais são as principais tecnologias utilizadas no desenvolvimento de APIs?
O uso de APIs está diretamente ligado à necessidade específica das empresas e suas plataformas. Da mesma maneira que diferentes empresas utilizam diferentes softwares para exercer seus trabalhos, diferentes tipos de API contam com diferentes tecnologias para entregar o resultado e a performance esperada. Abaixo, listamos as principais — confira!
REST
REST é uma abreviação para, em português, Transferência Representacional de Estado. No mundo da computação, REST é uma arquitetura para o desenvolvimento de APIs que permite definições de condições e limites — uma característica fundamental para APIs de microsserviços. É uma tecnologia excelente em termos de modularidade e confiabilidade.
gRPC
Já gRPC é uma abreviação para, em português, Chamada de Procedimento Remoto. A gRPC é uma arquitetura open source criada pela Google e, assim como a REST, é amplamente utilizada para o desenvolvimento de APIs. O grande diferencial das APIs em gRPC é que elas podem ser mais eficientes, sobretudo para o disparo de ações e comandos.
GraphQL
O GraphQL é uma tecnologia muito popular, pois entrega uma das funcionalidades mais importantes às APIs, que é a coleta de dados em um servidor terceiro, seguida pela estruturação e apresentação dessas informações na interface voltada ao usuário. Tecnicamente, é uma das tecnologias mais práticas para trazer dados de servidores externos para dentro da sua aplicação.
Por fim, vale destacar o principal cuidado ao desenvolver APIs, que é a segurança. Durante o desenvolvimento, é fundamental estruturar maneiras práticas para limitar, proteger e monitorar o tráfego da API, caso contrário, a interface pode ser utilizada como uma porta de entrada para vulnerabilizar a sua operação.
Agora que você tem uma visão completa sobre o desenvolvimento de APIs, aproveite o momento para continuar atualizado sobre o tema. Curta agora mesmo a nossa página no Facebook!