A transformação digital está em todo lugar. Impacta a vida pessoal e profissional das pessoas, interligando sistemas e processos para tornar as tarefas mais fáceis. Além disso, emprega sistemas inteligentes para automatizar funções e permitir que as pessoas foquem em outras questões e sejam supervisores das tecnologias.
Entre as palavras-chave mais relevantes estão: Big Data, inteligência artificial, computação em nuvem, blockchain e Internet das Coisas. Essa última, também chamada de IoT, está revolucionando a conectividade em diversos ambientes e deve ganhar ainda mais impulso com o surgimento do 5G.
Para continuar entendendo mais sobre a transformação, é fundamental saber sobre cada uma dessas tecnologias e compreender como elas se relacionam entre si. Neste artigo, falaremos sobre a Internet das Coisas. Vamos lá?
O que é a Internet das Coisas?
A Internet das Coisas (IoT ou Internet of Things) é um conjunto de objetos conectados, sem fio, por meio de uma rede como a Internet. O “coisas” do nome se refere a componentes comuns do dia a dia que ganham poder computacional graças a sensores, atuadores e chips que são acoplados para gerar comunicação.
A partir desses componentes, é possível estabelecer conectividade entre computadores, celulares e outros objetos de um ambiente, com transferência de dados entre eles. Nessa arquitetura de computação distribuída, as coisas apenas coletam dados e enviam para uma central de controle, que processa esses insumos brutos para gerar informação útil e valiosa.
Essa central permite a administração dos pequenos dispositivos a distância. Por isso, a IoT é tão vantajosa para aplicações que precisam desafiar barreiras geográficas e oferecer maior controle para os gestores.
Os dispositivos da IoT geram um mar de dados que integram o Big Data. Eles correspondem a esse conceito por serem produzidos em tempo real e em alta velocidade, apesar de apresentarem, geralmente, uma determinada estrutura e um objetivo. Ou seja, para que o ecossistema da Internet das Coisas funcione, é preciso contar com uma poderosa estrutura de armazenamento e processamento.
Nesse sentido, podemos conectar essa inovação com a ideia de computação em nuvem, outro grande protagonista da transformação digital. A nuvem oferece a arquitetura complexa para garantir a comunicação entre os inúmeros objetos conectados, sem o perigo da instabilidade e da alta latência.
Por isso, o 5G também promete ser crucial para a Internet das Coisas. O novo padrão de comunicação deve trazer mais velocidade, mais suporte a inúmeros componentes em uma rede e menos latência para a transferência de dados. Desse modo, será mais fácil e menos custoso para as empresas investirem nessa tendência tecnológica para impulsionar seus projetos de transformação digital.
Qual é o objetivo?
Um dos grandes destaques da IoT — assim como outras tecnologias importantes dos nossos tempos — é a sua versatilidade. Ou seja, qualquer nicho de negócio pode colher frutos da aplicação dessa inovação, e estamos vendo inúmeros casos de sucesso surgirem, com aumento de lucratividade, redução de custos e aumento de eficiência operacional.
Assim, é difícil limitar o objetivo da Internet das Coisas a um ou outro ponto. Temos um alcance enorme de objetivos, que variam de acordo com as necessidades específicas dos clientes e usuários. Essas inovações servem para empoderar essas empresas, fortalecer a autonomia delas e possibilitar melhorias consideráveis em seu contexto.
Um dos propósitos mais comuns da IoT é no rastreamento de objetos e coisas. No varejo, por exemplo, o rastreamento de produtos em estoque. Na indústria, o rastreamento de elementos e insumos no chão de fábrica. Na logística, pode ser o rastreamento de mercadorias em centros de distribuição e até mesmo em rotas de transporte.
Com a instalação de sensores nesses itens, há uma constante transferência de dados e comunicação com a central, que está localizada dentro da empresa, geralmente. Assim, é possível monitorar o que ocorre a distância e encontrar, geograficamente, o que se procura.
O monitoramento é usado para fins de prevenção de problemas também. Na indústria, por exemplo, em uma aplicação que ganhou a própria sigla (IIoT ou Industrial Internet of Things), é possível acompanhar as máquinas com sensores e antever falhas para realizar manutenções preditivas e inteligentes. Desse modo, evita-se o gargalo operacional e a parada das operações com previsibilidade.
Em setores específicos, como na agropecuária, destaca-se o uso para otimizar o plantio a partir da coleta de dados sobre o solo, sobre a temperatura, a umidade e a direção do vento. Esses dados são todos gerados pelos dispositivos conectados sem fio e processados pela central.
Já no marketing, utilizam-se soluções de rastreamento com beacons para identificar quando um consumidor se aproxima geograficamente da loja. A partir dessa descoberta, a empresa pode disparar algumas mensagens convidando o cliente a conferir os produtos, por exemplo, ou a comprar com uma promoção exclusiva.
Ainda na indústria, a IoT fortalece o controle e o monitoramento dos recursos utilizados. Recursos naturais, como a água e a energia elétrica, são administrados com sensores. Atuadores podem realizar ações, como o desligamento de certos equipamentos, para assegurar redução de desperdícios em momentos em que não há necessidade de uso.
Como aplicar o conceito?
Como vimos anteriormente, a Internet das Coisas é uma tendência fortemente versátil. Assim, a aplicação em um contexto específico depende da análise das condições do negócio e das necessidades.
Por isso, se desejar começar a implantar essa tecnologia, comece com um diagnóstico do que você precisa. Entenda quais são os gargalos e problemas atuais e onde exatamente eles estão. Assim, você poderá chegar a uma solução personalizada que gere bons resultados.
Em seguida, é interessante pensar nas necessidades infraestruturais. Como foi falado no primeiro tópico, a IoT demanda uma série de recursos robustos para o seu funcionamento. Nesse prisma, é importante avaliar a sua estrutura atual interna e verificar o que falta para chegar a um cenário que suporte essa inovação. A partir dessa verificação, a empresa será capaz de decidir o que contratar ou comprar.
Então, você pode aplicar a IoT a fim de monitorar alguns processos e observar os resultados. O ideal é monitorar as ferramentas com indicadores específicos e ajustar a implementação aos poucos para maximizar os benefícios.
A Internet das Coisas é uma solução de computação que se espalha por ambientes de modo a trazer conectividade, automação e monitoramento. Como analisado neste artigo, existem diversas aplicações bem-sucedidas dessa solução tecnológica, o que demonstra o avanço da transformação digital em todos os âmbitos da vida atualmente.
Com a capacidade de controle da IoT, é possível aumentar a produtividade/eficiência, a lucratividade e reduzir os problemas no cotidiano da empresa.
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